sábado, 19 de maio de 2007

A sepultura que me engole com o passar do tempo

Sepultura do sentimento

Penetro a sombra do teu Ser
Tentando desvendar
O seu rosto mistério,
Perplexa fico só de saber
Que poderá seu amor por mim
Estar rumando a um terreno
Árido de cemitério!
A pedra da sepultura
Que encerra partículas
Vivificadas no passado,
Me atormenta...
Qual nostalgia,
Qual loucura,
Ao sabor da luz
Já enfraquecida
De nosso farol abandonado!
Noite obscura
De tão entristecida...
Já não a banha o mar salgado!?

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