quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Happy Halloween!


Ah!Quase me esquecia... podem ser rebuçados de fruta;flocos de neve; caramelos e, claro, uns deliciosos bombons!!!

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Sentada na lua...


Paz do momento

Em que acalmo

A minh'alma;

Olhar sedento

Em buscando do firmamento,

Aparentemente, a um palmo!

Pulo para a lua

E sinto que ali,

Bem no alto do céu,

Arrecado a harmonia

Que um anjo teceu...

Teceu-a para a lua,

E a lua sou eu!

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Sem tempo para esperar



Urge agir!

Não sou quem pareço,
Nem pareço quem sou;
Toda a fúria tem um preço
Para aquele que a invocou.

Busco espécies em extinção:
O respeito e a obediência, onde estão?!

Numa sociedade
Em que se discute a educação,
Os pais não têm autoridade
Sobre os seus filhos,
Que lhes fogem por entre a mão!

Questiono os valores
Que se deixaram para trás:
O respeito pelos pais,
Pelos educadores e demais...
A falta que não nos faz!


Mas, nestes valores me foco
Para pesquisar pais exemplares
Que construam uma imagem,
E se mantenham singulares.

São um exemplo para os filhos
Quando agem com rectidão.
Fora da escola, deixem os sarilhos!
Honrem devidamente a educação!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

O Calendário de ARLINDA MESTRE

Tendo em conta a abordagem do jornal "O Correio da Manhã" ao calendário recentemente editado pela Arlinda Mestre, sinto alguma "raiva" a percorrer-me as veias. Pergunta-se porquê? Bem, a resposta é simples! A Arlinda apostou num calendário repleto de fotos sensuais (aos olhos de quem sabe distinguir sensualidade de sexualidade); elegeu Inês Pereira como modelo nacional para fazer parte do mesmo; escolheu um papel de grande qualidade e nitidez, além de ter todas as fotos assinadas. O preço do calendário é de 45 euros e a polémica gira em seu torno!
As opiniões devem ser sempre respeitadas quando acompanhadas por argumentos que as fundamentem, o que não é o caso dos comentários que, indignada, me sentei a ler. É de lamentar que nos dias que correm se olhe para um calendário desta envergadura, vendo nos "nus" que o constituem (passo a citar) "um calendário para camionistas", ou simplesmente se possa dizer algo como "mulheres nuas prefiro vê-las ao vivo e a cores"!? Acho lamentável! Ninguém tem que apreciar o que não admira por natureza, muito menos não tendo habilitações para o fazer.
A questão do preço, também motivo de escárnio e maldizer, resume-se ao facto de grande parte das pessoas acharem caro, e acredito que não esteja ao alcance de todos; no entanto, este é um calendário com uma tiragem limitada de 2000 exemplares, evidentemente, serão os verdadeiros apreciadores de arte a adquiri-lo. Não é caro nem barato é o seu preço! Num outro país teria pela certa um preço bem superior.
Sei que para a Arlinda este tipo de comentários sem nexo é banal e, sei sobretudo, que continuará a ser a excelente fotográfa que sempre foi, criando e inovando em novos traçados dimensionais!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Vale sempre a pena lutar.

PERSEVERANÇA

"Ele já tentara mil fórmulas diferentes em suas pesquisas de laboratório. E o resultado incansavelmente perseguido não aparecia. Seus amigos e familiares caçoavam:
- Desista, mestre. Você está enterrando ingenuamente o melhor de sua vida neste pantanal de experiências inúteis, que não levam a lugar nenhum. Além do risco de você ficar doido, de tanto pesquisar no vazio...
Com o cândido sorriso da esperança brilhando nos olhos, o cientista concluía, invariavelmente:
- Devo estar próximo da solução final, porque já queimei mil caminhos que não me levaram ao resultado que procuro, mais um pouco e chego lá, pelo método da exclusão."

Reflexão: No ventre da esperança, as vitórias nascem, os grandes e pequenos triunfos são gerados. Viver é lutar, persistir.

sábado, 20 de outubro de 2007

Olhando em redor...



O PODER UM OLHAR ATENTO

Os nossos olhos
São janelas para o mundo ,
A ponte que atravessa
A escuridão e a luz ,
A pedra que nos arremessa
Para diante e nos conduz ...

Máquina fotográfica
A preto e branco ;
A cor é um encanto ,
A imagem policromática
Duma vivacidade intensa ,
Pura e imensa ,
A que fielmente assistimos ...
Sumimo-nos no espaço
Maravilhoso e acolhedor ,
Com um só passo
De Gigante Adamastor !

Olho em riste ...
Veja-mos de que cor se pinta ,
Quando está triste
A tinta fica borratada
Mas logo é retocada ...
Que não se sinta
Como modificada ,
Pois que veja uma tinta
Bem graduada ,
Bem pincelada
E bem empenhada ,
Sob um olhar
Que nos leva a viajar ...

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Fim de tarde junto ao mar!


Por do sol

Embebido pelas ondas do mar
Se prepara para dormir ,
Honrado por do sol ,
Que tanta gente leva a sorrir .

Entre a água salgada
Se deixa esconder devagar
E quando ela está gelada ,
Foge perplexo , pois se pode afogar .

De vermelho alaranjado
Se veste solenemente
E qualquer casal apaixonado
Se deita ali prostrado ,
Venerando-o , na sua frente .

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Um grande passo...

Quadro de Lúcia Valente


"Só existe dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver."



Dalai Lama

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

A minha viagem...

Além mar

Além mar ...
Mora aquela sereia
Que irei visitar .

Além mar ...
O reboliço na areia
Não me deixa enxergar !

Além mar ...
A vontade de ir ,
A vontade de ficar ...

Além mar ...
Levei-me a seduzir
Num salgado olhar !

Além mar ...
Perco-me na corrente forte
Com o teu salpicar !

Além mar ...
Encontro-te , finalmente ,
Numa noite de luar !

Além mar ...
Beijei teus lábios
Quase sem poder respirar ...

Além mar ...
Percorri teu corpo ,
O coração a palpitar ...

Além mar ...
Adormeci com o amor
E não me deixei acordar !

sábado, 13 de outubro de 2007

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Prémio Nobel da Literatura 2007


A romancista britânica Doris Lessing, viu a sua carreira de 57 anos reconhecida através do Prémio Nobel da Literatura 2007. A escritora recebe assim este "presente" a poucos dias de comemorar o seu 88º aniversário.

O Comité Nobel distinguiu-a da seguinte forma: "a contadora épica da experiência feminina, que com cepticismo, ardor e uma força visionária perscruta uma civilização dividida."

Doris Lessing é apenas a 11ª mulher a ser distinguida com este prémio! Esta é uma escritora que sempre lutou, nos seus livros, contra preconceitos sociais e formas de governar desumanos, chegando mesmo a ser banida de determinados paízes pela sua presença "ameaçadora".

As suas obras mais famosas são: "O Verão Antes das Trevas"; "Memórias de um Sobrevivente" e "O Caderno Dourado".

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Acreditar é poder!

No intrínseco de cada um de nós reside a capacidade de acreditar e, é essa força que jorra como água límpida do nosso interior, que nos alimenta e dá alento em todos os momentos.

Acreditar é sonhar,
Voar além do infinito...
Acreditar é poder;
Querer e conseguir!
O milagre acontece
Quando acreditamos e lutamos.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Sátira

Naufrágio

Com o tempo que aí vem
E a tempestade que se avizinha ,
O barco irá naufragar ;
Mesmo sabendo remar .

Anuncio o naufrágio
Da política , obviamente ;
Dos que governam
Dando uma imagem
Que ao reflectir-se
Se mostra bem diferente !

Fatinho e gravata ,
Assim trajam
Em qualquer ocasião .
Numa entrevista na rádio ,
Ou até mesmo na televisão ,
Lá tentam dar a sua graça
Mostrando que lutam pela nação .

O povo paga os impostos
Tendo ou não dinheiro ,
E os políticos , bem dispostos ,
Aproveitam para conhecer
O mundo inteiro .
Será que conseguem perceber
Onde pretendo chegar ?
Custa-me ver o pobre empobrecer
E o rico enriquecer ...
É isso a que chamam governar ?

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Palavras com sabedoria:

"Seja paciente. A impaciência é o oposto da serenidade. Quer sempre antecipar os resultados e, por isso, fragmenta-os, quando não os destrói por completo."



Atkinson

domingo, 7 de outubro de 2007

Voando alto...

Flutuo nas asas de um anjo puro ao longo do azul celeste do céu; anseio encontrar a certeza de que um dia chegarei ao meu porto seguro, onde o mal não me possa alcançar e o bem seja a minha ponte para a eternidade... Neste voo na tonalidade de um azul suave e doce, sinto uma lacuna que necessito preencher com toda a precisão: o vazio de amor que me alcança e desperta um sofrimento que há muito julgava adormecido.


Já não sei o que diga!
Já não sei o que sinta!
Na pele de uma mendiga
Sigo assim, faminta...
Tenho fome do fim
De um sofrimento que não descrevo.
Nem sequer me atrevo!?

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

A Implantação da República


HINO DE PORTUGAL


Letra Completa


I


Heróis do mar, nobre Povo,

Nação valente, imortal

Levantai hoje de novo

O esplendor de Portugal!

Entre as brumas da memória,

Ó Pátria, sente-se a voz

Dos teus egrégios avós,

Que há-de guiar-te à vitória!


Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela Pátria lutar

Contra os canhões marchar, marchar!


II


Desfralda a invicta Bandeira,

À luz viva do teu céu!

Brade a Europa à terra inteira:

Portugal não pereceu

Beija o solo teu jucundo

O Oceano, a rugir d'amor,

E o teu braço vencedor

Deu mundos novos ao Mundo!


Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela Pátria lutar

Contra os canhões marchar, marchar!


III


Saudai o Sol que desponta

Sobre um ridente porvir;

Seja o eco de uma afronta

O sinal de ressurgir.

Raios dessa aurora forte

São como beijos de mãe,

Que nos guardam, nos sustêm,

Contra as injúrias da sorte.


Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela Pátria lutar

Contra os canhões marchar, marchar!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Um sexto sentido apurado?!


Obra de João Nacarato

Ao piano...

Melodia que soa ao meu ouvido
Sussurrando a paz interior
Outrora inexistente e incansável;
Rejúbilo, pois não mais duvido
Que em ti, encontro o amor
Num conceito inimaginável!

São dedos com suavidade
Percorrendo teclas contrastantes...
Dos seis sentidos, a vitalidade
De uma energia e de um viajar contagiantes!


Teclas são como degraus
Que percorremos passo a passo
A um ritmo de timbrado compasso.


Flutuo neste patamar;
Sucumbo a uma súbita ascensão;
Sonho neste espaço a dormitar;
Conto as estrelas de uma constelação...


Estado de espírito indescritível
Aos olhares dos que lhe são indiferentes.
Mas, encontro nos meus olhos diferentes,
A partilha de vidas de seres surpreendentes!

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

O cinzento de um dia!


Numa paleta habitualmente povoada por uma multiplicidade de cores, hoje ela apresenta-se-nos com uns tons um pouco diferentes daqueles que, por vezes, nos fazem pular da camar e cantarolar pela manhã. O dia aparece assim vestido de cinzento! Não deixa, contudo, de possuir na sua essência uma mistura de cores: branco; bêge; castanho; azul e preto, encontram-se num mesmo local à mesma hora! É neste instante efémero, que se fundem e transformam um traje habitual num traje um pouco formal, ou não fosse este capaz de nos pôr prostrados diante do céu, pensando e divagando como nuvens de algodão subindo sem parar...

Tiro-lhe o meu chapéu por um motivo muito simples: tem na algibeira o truque para nos erguer do plano material e elevar a um patamar que, quer queiramos quer não, ainda desconhecemos!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Recomendado pela






"Amor no Feminino" - Nesta sua inclusão de estreia pelas terras mágicas da poesia, Lúcia Valente brinda-nos com um "diário" de poemas intensos e apelativos, povoados de imagens e de sensualidade, que nos remetem para o mundo encantado dos sentimentos - saudade, amor, paixão, partilha, busca e perda. "Amor no Feminino" além de envolvente é imperdível!

E, os leitores da Bastidores podem contactar a sua autora através do e-mail: luciavalente@netcabo.pt

Deixe-se seduzir...!

Paula Martin

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Na penumbra...

O DESENCANTO DO AMOR

Fada madrinha minha
Diz-me por onde andas!
Sou o Ser que até a ti caminha,
A guerreira de um corpo que comandas.

Na sombra da luta
Que travo interiormente,
Procuro a certeza absoluta
De que o amor é de um fluir emergente.

Certeza, apenas possuo uma:
A de estar viva neste instante;
Esta e mais nenhuma!

Buscando certezas reveladoras,
Encontro incertezas avassaladoras...

Invoquei-te, minha fada
Resplandecente e bela,
Pois carecia de uma almofada
De algodão doce,
Para ao sabor das nuvens
Me embalar suavemente.
Presenteaste-me com ela!
Olhei-me ao espelho brilhante,
E lá no céu, num cantinho eu vi,
Uma estrela cadente e cintilante...
Momento feliz! Simplesmente, sorri.

A minha imaginação
Desenhou essa imagem
Que transportou para o meu horizonte.
Durante essa longa passagem,
Que o tempo e o coração
Tentaram eternizar,
Eu fui o real; tu o irreal!
Foste o fruto, produto de uma miragem!
O senhor das horas é o único
Capaz de te modificar.

A crença é alimentada
Por actos consumados com fé,
Por isso a minha, chora abandonada,
Na beira de uma alta maré.

Espreita atrás de um rochedo
O deus do amor;
Ali, naquele canto,
Onde para mim nasce o medo
Ao identificar o seu autor!

Escondida nesse canto
Na esperança de me reencontrar,
Estavas tu!
Mas a fada madrinha,
Com a sua varinha
Quebrou o encanto,
E eu, no meio da praia isolada,
Conheci do amor o desencanto...

Horas em que choro calada!?