É alucinante a forma repentina como determinadas pessoas conseguem passar de (ditas) amigas, a vozes jucosas apenas com a finalidade de nos derrubar! Outrora, ainda tinha uma ponta de esperança de que as pessoas pudessem mudar, pudessem reformular o sentido da palavra amizade. Agora, para mim este é apenas um ideal utópico!
Tento abstrair-me desta intempérie de questões, que dá lugar a sentimentos que ferem profundamente, mas em vão o faço. Há sempre alguém que surge demonstrando um enorme apreço por mim e, no instante seguinte, me pede auxílio para solucionar um problema aqui, outro ali... alcançado o seu objectivo, transforma-se num alguém desconhecido!
Até quando será a amizade um jogo de interesses? Não haverá retorno possível aos tempos de outrora?
A razão pela qual o fazem, não sei! Se são filhos de um ócio sem dimensão? Sim, são pela certa! Até porque, invadem os nossos blogs não com um qualquer interesse cultural, mas somente com o intuito de provocar danos. Eles são autores de comentários e chegam mesmo a colocar um nickname como identificação. A questão é: como filtrar estes comentários? Desconheço a resposta. Deixo, no entanto, uma simples pergunta: viverá a humanidade disso mesmo... desse virus chamado mal?!
ATENÇÃO: ESTA NÃO É UMA METÁFORA COMO USEI ANTERIORMENTE. A ABERTURA DE ALGUNS COMENTÁRIOS, LEVA MESMO À LIBERTAÇÃO DE UM VIRUS PARA O COMPUTADOR! TENHA CUIDADO!
AOS AUTORES DESTE FEITO RIDÍCULO SUGIRO QUE TENTEM SER MAIS CRIATIVOS, HÁ TANTAS ACTIVIDADES DAS QUAIS PODEM USUFRUIR SEM MASSAR OS OUTROS. ..
Há dois dias em todas as semanas com os quais não nos deveríamos preocupar. Dois dias que deveriam estar livres do medo e da apreensão. Um desses dias é o ontem, com os seus erros e ansiedades, com suas falhas, dores e sofrimentos. O ontem passou para sempre, está para além do nosso controle. Nem todo o dinheiro do mundo pode trazer de volta o ontem. Não podemos desfazer um único ato que fizemos, Não podemos apagar uma única palavra que dissemos. O ontem, já partiu... O sol do amanhã irá levantar-se ou em esplendor ou por detrás de uma máscara de nuvens, mas levantar-se-á. Até que ele chegue, não temos nenhuma garantia do amanhã, pois ainda não nasceu. Isso deixa apenas um dia, o hoje. Qualquer homem pode lutar as batalhas de apenas um dia. É quando se adicionam as cargas daquelas duas assombrosas eternidades - o ontem e o amanhã - que sucumbimos. Não é a experiência do hoje que enlouquece alguém. É o arrependimento ou a amargura por algo que aconteceu ontem e o receio do que o amanhã pode trazer. Portanto, vivamos não mais que um dia de cada vez. Somente por hoje serei feliz, Somente por hoje serei agradável, Somente por hoje falarei baixo, agirei com sensatez, Não criticarei ninguém, Não acharei erros em nada e Nem tentarei melhorar alguém antes de me melhorar. Somente por hoje terei um momento em silêncio, Sozinho, relaxarei e conversarei. Ontem é história, o amanhã é um mistério. Mas o hoje é uma dádiva. Por isso é chamado... presente! Que vivamos o hoje plenamente e que tenhamos um dia cheio de alegrias...
Não censures o meu silêncio, Deixa que ele permaneça calado De tão ausente e embriagado!
Se ao menos esta embriaguez Indiciasse uma alegria associada, Mas não, faz-me perder a sensatez De acreditar numa dádiva sagrada.
A vida, é esta dádiva celestial Que Deus ofertou sem distinção. No momento, ela é para mim Uma floresta desconhecida, transcendental, Capaz de me aprisionar Numa fria e escura prisão. Não sei que direcção tomar! Perdi-me nesta gruta, Mesmo no meio da escuridão...
Hoje o meu sorriso desfaleceu e, por muito que o Sol me acarinhasse e aquecesse com os seus raios de luz, vagueei todo o dia, a toda a hora, por paragens desconhecidas. Presença física, sim. Ausência psicológica e espiritual, sim. Com motivo pláusivel?! Nem eu sei. Todo um dia repleto de momentos em que me lamentei, sem conseguir aquela força interior preciosa que devemos sempre ter à mão! Talvez a mudança, uma possível fase de transição me assuste, amedronte, até... Sei que me vou encontrar mais cedo ou mais tarde, mas tudo tem um tempo para germinar!
Invade-me um medo desconcertante Numa névoa de chamas fulminante! À visão apurada de outrora, Opõe-se a vontade de não decifrar Este enigma que não quer ir embora. Brado ao céu infinito: Preciso-te, Deus meu! Tenho medo, admito. As trevas têm a porta aberta E um sombrio caminho que as enfureceu, Mas que culpa tenho eu? O escudo que me servia de protector Com o tempo enfraqueceu; Não compreendo o que sucedeu! Descoberto, o meu medo, É um pilar para o desconhecido... Quero tornar-me forte como um rochedo! Erguer a espada no meu templo perdido!
Fantasmas de tempos idos, Agora voltados À espera de ser vencidos...
A euforia entre os populares: Crianças; jovens e adultos, Contagiados pelas batidas Que irrompem pelos seus lares! São batidas disfarçadas Retratando, não só uma, Mas inúmeras etnias. Canções com letras apropriadas Que traduzem, em suma, Sátiras mascaradas, alegorias... Cala-se o silêncio rotulado; Dá-se voz ao povo entusiasmado Pela liberdade de criticar sem cessar. A brincar, a brincar... Se dão dicas de mudança. O que está mal, convém não piorar; Novos pesos se projectam, É preciso equilibrar a balança!
É Carnaval no mundo inteiro! E, se “é Carnaval, ninguém leva a mal!?” Por isso, aqui deixo o meu repto Para que a brincadeira e a folia Desmascarem a mentira. Soa a ritmo de ironia, Mas não disfarçado!
É Carnaval, neste nosso Portugal! São cores mescladas Com um futuro promissor; Retratos fieis de um país mutilado!?
Ah! E não me levem a mal! A cor da minha fantasia está saturada, Preciso revê-la, desta feita, renovada.