sábado, 31 de maio de 2008
terça-feira, 27 de maio de 2008
A voz do meu desejo...
Raio de sol em plena noite
é esse teu sorriso docil,
essa tua boca bonita
que sabe a mel.
Pecado carnal
tornado mulher!
Borboleta colorida
voando sem parar...
Só meus olhos
te conseguem vislumbrar!
De luz, toda a tua existência
me inunda, me pinta de todas as cores.
Sou a tua tela,
chama acesa sem vela,
acto de propagar calor
na voracidade deste grande amor!
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Partilhando o meu sentir...
A noite cobria-se de estrelas que pareciam sorrir para mim. Apesar do escuro azul do céu nocturno, eu saí para a rua: era chegada a hora de eu vestir poesia, da noite vestir poesia...
Pedi um desejo singelo a uma estrela cadente que por ali passava: tão somente queria que o lançamento do meu livro "Um Sentir Partilhado", fosse um momento inesquecível para mim. E assim foi. Revivo-o com intensidade ao escrever estas palavras, lamento apenas a ausência de inúmeras pessoas que sempre me incentivaram e não compareceram. Mas mais importante foi a presença e o reconhecimento de outros tantos. A todos eles a minha gratidão!
No Café Lusitano, nasceu assim o rosto deste meu livro perante uma pequena grande multidão.
Agora, a gaivota tem as suas asas mais fortalecidas para voar rumo a um lugar cujo paradeiro é incerto... o importante é o seu ponto de partida, e esse é certo - o sentir!
Pedi um desejo singelo a uma estrela cadente que por ali passava: tão somente queria que o lançamento do meu livro "Um Sentir Partilhado", fosse um momento inesquecível para mim. E assim foi. Revivo-o com intensidade ao escrever estas palavras, lamento apenas a ausência de inúmeras pessoas que sempre me incentivaram e não compareceram. Mas mais importante foi a presença e o reconhecimento de outros tantos. A todos eles a minha gratidão!
No Café Lusitano, nasceu assim o rosto deste meu livro perante uma pequena grande multidão.
Agora, a gaivota tem as suas asas mais fortalecidas para voar rumo a um lugar cujo paradeiro é incerto... o importante é o seu ponto de partida, e esse é certo - o sentir!
terça-feira, 20 de maio de 2008
sábado, 17 de maio de 2008
Quando a amar se alimenta o prazer...
Vivo no auge da incerteza.
Dias que eu passo sentada
Olhando o brilho do sol,
Idolatrando a sua beleza.
Quisera eu idolatrar
Antes as ondas do mar;
Implorar-lhes que me molhassem
Com o frio da sua água.
Só assim, eu acalmaria o calor
Que me inflama as entranhas...
Invasão de um desejo
Contemplado, mas não saciado!
Chama ardente que não tem porto,
Não tem dono,
Perde-se na negação do teu amar.
Se o corpo que é teu
Me fosse ofertado
Como uma estrela
Brilhando no céu,
Eu pedir-lhe-ia um desejo:
O sabor ardente do teu beijo
Num encaixe perfeito
Com o que é meu.
Estrela cadente
Que desfilas à noite ao luar,
Dá à minha musa amada
As coordenadas para que ela se cole a mim,
E não me se volte a desprender!
A eternidade será o presente do destino
Que juntas iremos percorrer...
Caminhos traçados pelo amor,
Esse ingrediente que tempera a vida
E alimenta minh’alma sedenta
De tudo o que tens para oferecer.
Sei-te de cor,
Sei-te aqui, a meu lado!
O odor do teu corpo suado
Denuncia-te, fala-me ao ouvido.
Instante contemplativo
De infinito prazer...
Abraço inquebrantável
Impossível de romper.
Dias que eu passo sentada
Olhando o brilho do sol,
Idolatrando a sua beleza.
Quisera eu idolatrar
Antes as ondas do mar;
Implorar-lhes que me molhassem
Com o frio da sua água.
Só assim, eu acalmaria o calor
Que me inflama as entranhas...
Invasão de um desejo
Contemplado, mas não saciado!
Chama ardente que não tem porto,
Não tem dono,
Perde-se na negação do teu amar.
Se o corpo que é teu
Me fosse ofertado
Como uma estrela
Brilhando no céu,
Eu pedir-lhe-ia um desejo:
O sabor ardente do teu beijo
Num encaixe perfeito
Com o que é meu.
Estrela cadente
Que desfilas à noite ao luar,
Dá à minha musa amada
As coordenadas para que ela se cole a mim,
E não me se volte a desprender!
A eternidade será o presente do destino
Que juntas iremos percorrer...
Caminhos traçados pelo amor,
Esse ingrediente que tempera a vida
E alimenta minh’alma sedenta
De tudo o que tens para oferecer.
Sei-te de cor,
Sei-te aqui, a meu lado!
O odor do teu corpo suado
Denuncia-te, fala-me ao ouvido.
Instante contemplativo
De infinito prazer...
Abraço inquebrantável
Impossível de romper.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
domingo, 11 de maio de 2008
quinta-feira, 8 de maio de 2008
O mestre nas coisas do amor!
O INSECTO
Das tuas ancas aos teus pés
quero fazer uma longa viagem.
Sou mais pequeno que um insecto.
Percorro estas colinas,
são da cor da aveia,
têm trilhos estreitos
que só eu conheço,
centimetros queimados,
pálidas perspectivas.
Há aqui um monte.
Nunca dele sairei.
Oh que musgo gigante!
E uma cratera,
uma rosa de fogo humedecido!
Pelas tuas pernas desço
tecendo uma espiral
ou adormecendo na viagem
e alcanço os teus joelhos
duma dureza redonda
como os ásperos cumes
dum claro continente.
Para teus pés resvalo
para as oito aberturas
dos teus dedos agudos,
lentos, peninsulares,
e deles para o vazio
do lençol branco caio,
procurando cego
e faminto teu contorno
de vaso escaldante!
Por Pablo Neruda
Das tuas ancas aos teus pés
quero fazer uma longa viagem.
Sou mais pequeno que um insecto.
Percorro estas colinas,
são da cor da aveia,
têm trilhos estreitos
que só eu conheço,
centimetros queimados,
pálidas perspectivas.
Há aqui um monte.
Nunca dele sairei.
Oh que musgo gigante!
E uma cratera,
uma rosa de fogo humedecido!
Pelas tuas pernas desço
tecendo uma espiral
ou adormecendo na viagem
e alcanço os teus joelhos
duma dureza redonda
como os ásperos cumes
dum claro continente.
Para teus pés resvalo
para as oito aberturas
dos teus dedos agudos,
lentos, peninsulares,
e deles para o vazio
do lençol branco caio,
procurando cego
e faminto teu contorno
de vaso escaldante!
Por Pablo Neruda
quarta-feira, 7 de maio de 2008
sábado, 3 de maio de 2008
Realidade em excelência...
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