Coração (in)quieto, o meu!
Estranho-te!
O teu corpo é
A meus olhos
Uma névoa esfumada
Que o tempo evaporou.
Sinto-te,
Mas és forma incógnita
Num traçado que não se completou.
E aquele desejo
Da minha boa faminta,
Fez-se pó no deserto...
Tenho fome e sede,
Por isso, continuo a caminhar.
O banquete que me saciaria
Não estou certa de que existia.
Num passado (não muito distante)
Estava lúcida, com a mente clara
E o coração quente...
Revelação perfeita do que sentia!
Estranho-me!
Analiso o meu corpo;
A fonte de um desejo ardente
Que sempre me queimava.
A água extinguiu-o
Sob a forma das lágrimas que derramei.
Vivo de memórias enriquecidas,
Contemplo estrelas cadentes (esquecidas?),
Ou acordo e adormeço,
Estranho-te!
O teu corpo é
A meus olhos
Uma névoa esfumada
Que o tempo evaporou.
Sinto-te,
Mas és forma incógnita
Num traçado que não se completou.
E aquele desejo
Da minha boa faminta,
Fez-se pó no deserto...
Tenho fome e sede,
Por isso, continuo a caminhar.
O banquete que me saciaria
Não estou certa de que existia.
Num passado (não muito distante)
Estava lúcida, com a mente clara
E o coração quente...
Revelação perfeita do que sentia!
Estranho-me!
Analiso o meu corpo;
A fonte de um desejo ardente
Que sempre me queimava.
A água extinguiu-o
Sob a forma das lágrimas que derramei.
Vivo de memórias enriquecidas,
Contemplo estrelas cadentes (esquecidas?),
Ou acordo e adormeço,
Sempre a pensar que fui eu que te sonhei?!
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