domingo, 12 de outubro de 2008

Quando a noite não se vai embora...

Assusta-me a noite e os seus contornos sombrios! Hoje amanheci com um estado de espírito sereno, mas com o rodar dos ponteiros do relógio, caí redonda no chão. O dia tinha sem dúvida chegado, já as suas cores, essas, pareciam ter-se perdido no tempo... Estarei eu também perdida?! É que hoje não me conheço: entreguei-me à preguiça; semicerrei os olhos um monte de vezes; passei longos momentos de isolamento, na necessidade de entender o porquê deste medo de enfrentar as cores na escuridão.
Sou cavaleira andante, há já muito tempo. Se me perdi algures, voltar-me-ei a encontrar, por agora, somente necessito de um regaço onde o meu cansaço possa repousar.
Que a noite chegue com alguma cor, porque sem luz não sei viver e preciso saber onde ela me conduz! Preciso perder o medo de ter medo...

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