sexta-feira, 20 de abril de 2007

Ode a ARLINDA MESTRE

Ela é bela; ela é formosa... toda de vermelho, é uma pétala de rosa!



Luz clara e intensa
Qual farol orientador!?
Essência de rosa imensa,
Ambiente transpirando suor. . .


Vidros de uma transparência
Invulgar e transcendente,
Do interior, reluz o calor:
Corpos nus, suados, embebidos
Pelo odor de uma pétala de flor!


É ela, é bela!
O veludo que acaricia sua pele
É doce e macio como o mel;
Desfila no vermelho avivado
Pela luz que a torna mais luminosa;
Arlinda, é mulher, é pecado;
O alicerce do presente
Buscou-o no passado;
Lágrimas que havia derramado
São meras partículas de um mar
Que ainda que bravio e selvagem,
Traz à tona da sua margem
Pétalas de rosa a flutuar!


Arlinda Mestre é a mulher
Que mais se assemelha a uma rosa:
Antes de viver, sobreviveu;
Desabrochou como uma flor
Essa, que das pétalas se ergueu,
De entre as quais vi um Ser
Cujo destino é vencer
Eternamente, ela, a fotógrafa que dá cor;
Preto e branco numa tela nua
Que se deixa vestir
Pela mão que mais se adequa. . .


Ela é bela,
Ela é formosa;
Arlinda trajando de vermelho,
Encarna a cor da paixão;
Velas acesas reflectem com um espelho
A mulher ardente feito furacão!


Ela é formosa;
Ela é bela;
Simples e singela. . .
Hei-la, um botão de rosa!

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