Amanheceu e por entre as nuvens o sol abria uma cortina, tentava insistentemente subir ao palco e fazer a sua actuação brilhante como sempre, mas o cenário havia mudado bruscamente e limitou-se a cerrar os olhos, dormitando no algodão hoje endurecido das nuvens!
Oh céu embebido em cinzento
Por ti clamo com um bravo sentimento:
Peço-te que deixes o Sol contracenar
Com o teu azul celeste
Que sempre deves perpetuar!
Essa tua longa veste
Cobrindo o mundo sem nunca o atenuar...
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