domingo, 16 de março de 2008

Um sentir partilhado...

O preço de acreditar!

Nostalgia de minh’alma
Por onda andas que te não vejo?
Atormentas a minha calma
Sem misericórdia de mim!
Preciso ser salva
Desta angústia sem fim.
Controlar este desejo
De querer mais,
De querer sempre,
Acreditar naquilo que outrora
Um simples beijo,
Revelou um Ser diferente!

Vã necessidade de encontrar
Um trilho secreto especial...
Quando prestes a alcançar,
Fantasmas assombram como vendaval!

Qual sinceridade florida
De tenro sabor!
Paz apunhalada, dor sofrida,
Ingenuidade de um pobre sonhador...

Atrás o tempo das confissões
Repletas de soberbos sentimentos.
Hoje tempestade, morada dos trovões
Que erguem meus lamentos!

Lá no alto,
A Lua dorme assustada,
Depois de acolhida
Jamais se julgara abandonada!

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