Deixo flectir os meus contornos
Sobre um banco de jardim,
Aparafusado a um relvado sem fim...
O aroma de jasmim
Libertino, indómito...
Uma insígnia imaculada
Apologista de que o fim
Não o trará o vento, nem numa rajada!
Olfacto activo
E aquele almíscar...
Um sítio cativo
Para se ser feliz,
Ao lado daquela perdiz coruscante!
Quiçá o que sempre quis
Ao debicar o seu alimento,
Foi escrever o que diz
Para betar seu contentamento!?
Assim me perco em desvelo,
Nesse jardim ingente...
Deixo solto meu cabelo
Inquieto, de tão contente!
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