quarta-feira, 2 de abril de 2008

Ondas do mar...


Eu sou o ar que respiro

neste dia de intenso calor.

Sinto a suave brisa,

doce mar bem perto

daquele nobre pescador.


Vida filha de um tempo

de muitas marés...

Farol apontando sem direcção,

será por isso inundado do barco o convés?


Não! O Marinheiro perdeu o rumo,

a coragem de enfrentar a tempestade.

Do ondular das ondas segue a agitação,

na esperança de a ver longe.

Longevidade requerida

para a sua intrínseca inquietação.


Ao mar da idade ondulando,

a calmaria é a barca da fantasia.

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