Eu sou o ar que respiro
neste dia de intenso calor.
Sinto a suave brisa,
doce mar bem perto
daquele nobre pescador.
Vida filha de um tempo
de muitas marés...
Farol apontando sem direcção,
será por isso inundado do barco o convés?
Não! O Marinheiro perdeu o rumo,
a coragem de enfrentar a tempestade.
Do ondular das ondas segue a agitação,
na esperança de a ver longe.
Longevidade requerida
para a sua intrínseca inquietação.
Ao mar da idade ondulando,
a calmaria é a barca da fantasia.
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