terça-feira, 29 de abril de 2008

Um dia que mudou a minha vida!

Data que não se esquece

esta, em que a felicidade

bateu à porta,

e eu a deixei a entrar.

A silhueta da sua beleza

(beleza tua, no teu Ser...)

hipnotizou-me, fez-me delirar;

caminho fugaz até ao enlouquecer!


Olhares que se encontraram

numa noite de Setembro,

ah! Como eu me lembro!


Lábios entrelaçados

junto a um mar salgado,

testemunha do calor do desejo

que nos percorreu as entranhas,

até ao culminar no auge de um beijo.


As minhas mãos tocaram

o veludo da tua pele,

e na teztura dessa suavidade,

bebi do teu doce mel...


O acto de amar

sobre um leito ardente,

aumentou o nosso enamorar,

tornou-se o nosso confidente.


Ainda hoje lhe confesso

o quanto te amo!

Meu amor: te quero;

te adoro; te amo...

Tudo de ti, eu reclamo!

sábado, 26 de abril de 2008

O único relógio que não pára!


O tempo do tempo

Não perco tempo
Com o tempo ,
Porque o tempo
É um foragido ;
Outrora , morava no esquecimento ,
Agora , já está esquecido !

O tempo foge
Por entre os dedos
Numa fracção de segundo ,
Consigo , leva todos os medos
De um pobre moribundo .

Que tenha paciência
Esse mísero sonhador ,
Ao contar as vezes
Em que o tempo consegue passar
Sem deixar cair ,
Uma só peça das que veio carregar .

Quanto tempo tem o tempo ?
- pergunto ao tempo ,
sem obter resposta .
Ganha-se tempo ,
Perde-se tempo ,
Como se ganha ou perde
Uma aposta ...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Celebremos o Dia Mundial do Livro!



A vida nada mais é do que uma constante aquisição de conhecimento. Como uma escada que subimos degrau a degrau, ela é a dádiva divina que nos permite ascender ao longo dos dias a um plano superior situado algures, longe ou perto de nós - o infinito!


Traçamos assim um todo que revela a nossa essência, o nosso modo de viver e, acima de tudo, de aprender a conhecer tudo aquilo que nos rodeia. Aprendizagem constante a da vida! Na algibeira; no regaço ou debaixo do braço, a companhia indispensável de um livro. Ele que é a árvore da qual brota o conhecimento e mil e uma imagens que sugerem sonhos, quiçá apenas a escaços centímetros de se tornarem realidade?!




Entre o real e o surreal,


A ponte que aponta o infinito...


Folhas tingidas por um lápis qualquer,


Que numa mão de aluguer


Viajam de mão em mão,


São palavras em vendaval!


Mas um vendaval em criação...

domingo, 20 de abril de 2008

quarta-feira, 16 de abril de 2008

O sonhar, o acreditar e o alcançar



'' ... O mundo está nas mãos daqueles que tem a coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos ... ''




Paulo Coelho

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Portas que se fecham, enquanto outras se abrem!


Mãos postas na algibeira
Em busca de um qualquer metal.
Das moedas, o chocalhar não ouço;
O silêncio é assim o meu rival.

Quão importante é nesta vida
Corpórea, terrena e universal,
Este sujeito chamado dinheiro?
É mais um ingrediente para um surto material.

Realidade é pois
Que a sua ausência
É por todos reclamada.
Compra e venda, ciclo vicioso
Da sobrevivência!
Pântano de uma humanidade
Submersa, que a pouco e pouco
Se vê mais enterrada.

Desnuda-me este vazio
Com um certo grau de preenchimento!
A pobreza que eu lamento,
É também a que eleva
A riqueza a um patamar superior.

Planalto verde e florido,
Campo vasto e estendido
Ao longo do caminho,
Para a evolução espiritual.

Desprovida de matéria,
De ouro é a existência
Cujo batel me conduz na invisibilidade...

quarta-feira, 9 de abril de 2008

O poder de ir mais além...


"A hora mais escura da noite é justamente aquela que nos permite ver melhor as estrelas".


Charles A. Beard

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Comentários perigosos!!!

Indignação é o sentimento que me persegue cada vez que entro no meu próprio blog, e me deparo com comentários do género "look here" ou "see here", pois sei que estes escondem enormes quantidades de vírus. O que é facto, é que esta situação começa a ser demasiado frequente. Para mim, que conheço de antemão as brincadeiras dos "chicos espertos" que só se congratulam com o mal dos outros, é fácil lidar com isto no sentido prático: basta um remover comentário e voilá. O me me preocupa realmente são os visitantes do blog, porque basta abrirem o comentário para que o seu computador fique infectado!

Assim, aos estimados visitantes deste e de outros blogues peço a máxima atenção: não abram nada semelhante ao que divulguei!

Quanto aos "chicos espertos", gostava de lhes perguntem até que ponto se sentem protegidos. Afinal, poderão ser a próxima vítima!?

domingo, 6 de abril de 2008

Filhos da Mãe Natureza!

OS QUATRO ELEMENTOS:

AR é a essência da vida;
Respiração pura e sentida.

ÁGUA que abranda o calor,
Grande poder o teu.
Uma deusa com tanto valor
Acalma a sede de quem não bebeu.

FOGO: a tua chama pode aquecer
O Mundo inteiro com intensidade;
Grande é o teu poder,
O criador da luminosidade!

TERRA que nos permite colher
Esses frutos que vagueiam no pomar.
Recebes a semente para a fazer crescer;
Recebes a recompensa por querer amar
A Natureza e fazê-la renascer.

sábado, 5 de abril de 2008

Uma lição de vida, pura, intensa e real!

"Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas"

As pérolas são uma ferida curada.

Pérolas são produto da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.
A parte interna da concha de uma ostra é uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola é formada.
Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada:

a) Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo?
b) Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?
c) Suas idéias já foram rejeitadas?

Então produza uma pérola... cubra suas mágoas e as rejeições sofridas com camadas e camadas de amor.
Lembre-se apenas de que uma ostra que não foi ferida, não produz pérolas - pois uma pérola é uma ferida cicatrizada.

Autor desconhecido

sexta-feira, 4 de abril de 2008

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Ondas do mar...


Eu sou o ar que respiro

neste dia de intenso calor.

Sinto a suave brisa,

doce mar bem perto

daquele nobre pescador.


Vida filha de um tempo

de muitas marés...

Farol apontando sem direcção,

será por isso inundado do barco o convés?


Não! O Marinheiro perdeu o rumo,

a coragem de enfrentar a tempestade.

Do ondular das ondas segue a agitação,

na esperança de a ver longe.

Longevidade requerida

para a sua intrínseca inquietação.


Ao mar da idade ondulando,

a calmaria é a barca da fantasia.