sexta-feira, 11 de abril de 2008

Portas que se fecham, enquanto outras se abrem!


Mãos postas na algibeira
Em busca de um qualquer metal.
Das moedas, o chocalhar não ouço;
O silêncio é assim o meu rival.

Quão importante é nesta vida
Corpórea, terrena e universal,
Este sujeito chamado dinheiro?
É mais um ingrediente para um surto material.

Realidade é pois
Que a sua ausência
É por todos reclamada.
Compra e venda, ciclo vicioso
Da sobrevivência!
Pântano de uma humanidade
Submersa, que a pouco e pouco
Se vê mais enterrada.

Desnuda-me este vazio
Com um certo grau de preenchimento!
A pobreza que eu lamento,
É também a que eleva
A riqueza a um patamar superior.

Planalto verde e florido,
Campo vasto e estendido
Ao longo do caminho,
Para a evolução espiritual.

Desprovida de matéria,
De ouro é a existência
Cujo batel me conduz na invisibilidade...

1 comentário:

Anónimo disse...

Quando o silêncio nos invade,
é preciso saber ouvi-lo.
Quando a vida nos surpreende,
é preciso saber contorná-la.
Quando o dinheiro nos falta,
é preciso arranjar alterntivas.
A sobrevivência é um acto inato,
nascemos todos com a mesma sede.
A maior riqueza está dentro de ti,
só tu tens o poder de a reencontrar.

És matéria incorporada,
és batel de esperança,
és apanágio de beleza,
és promessa em porto seguro.

Força. Tudo vai correr bem.
Beijos
Eu sempre....:)