quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Até onde nos leva a avareza?!


Todos nós, sem excepção, necessitamos dele para sobreviver. O dinheiro é assim uma dádiva que obtemos com o nosso suor, e se desta forma o conseguirmos, andamos de braço dado com a honestidade e a dignidade.

Numa era em que o consumismo entra pelas portas de nossas casas, sem sequer pedir licença para entrar, admito e vivo a necessidade diária de trabalhar para conquistar um pouco de prosperidade económica. Todavia, vejo por vezes no meu semelhante o espelho da avareza! O ter dinheiro e querer mais e mais, para poder ingressar no mesmo patamar social que A, B, C ou D. Levados por essa ganância sem limites, esquecem-se da sua condição de Filhos de Deus... um Deus que nos fez à sua imagem e semelhança, unicamente pedindo que nos entreajudemos e que não façamos ao próximo aquilo que não gostariamos que nos fizesse!


SAEM DO MEU CORAÇÃO ESTAS PALAVRAS COM SENTIMENTO. TALVEZ MOTIVADAS POR UMA VOZ INTERIOR QUE CLAMA POR MUDANÇA, POR UM NOVO OLHAR MAIS ATENTO E SENSÍVEL... SOBRETUDO, POR UMA ENORME NECESSIDADE DE EXTERIORIZAR SENTIMENTOS QUE BROTARAM DE CORAÇÕES DESFAVORECIDOS E CALEJADOS PELA INJUSTIÇA HUMANA!


VOZES QUE ESCUTEI.

NEM SEI SE AS CONSOLEI!?

MAS, PELO MENOS TENTEI...

SÃO ESTAS, AS MINHAS,

AS TUAS, AS SUAS VOZES QUE NÃO CALEI!!!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Quantas vezes nos esquecemos de nos lembrar que...


"Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização."



Martin Luther King

sábado, 26 de janeiro de 2008

A diva da Poesia:

Versos de orgulho
O mundo quer-me mal porque ninguém
Tem asas como eu tenho ! Porque Deus
Me fez nascer Princesa entre plebeus
Numa torre de orgulho e de desdém.
Porque o meu Reino fica para além ...
Porque trago no olhar os vastos céus
E os oiros e clarões são todos meus !
Porque eu sou Eu e porque Eu sou Alguém !
O mundo ? O que é o mundo, ó meu Amor ?
__O jardim dos meus versos todo em flor ...
A seara dos teus beijos, pão bendito ...
Meus êxtases, meus sonhos, meus cansaços ...
__São os teus braços dentro dos meus braços,
Via Láctea fechando o Infinito.
Florbela Espanca

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

De olhos bem fechados eu sinto...


O sono do sonho

Para que serve o sono ,
Para dormir algumas horas no dia ?
Será esse o consolo
Que ao nosso cérebro sacia ?!

A sua função
Aparentemente é restauradora ,
Mas não é passiva a sua acção ,
Pois transporta-nos para uma realidade
Activa , sensitiva , sonhadora ...

Depois de um dia agitado
Muda-se de posição
E fica-se deitado ,
Restituindo as forças
Do corpo , com precisão ...

Ao ver a luz da alvorada ,
Abre-se o olho extasiado
À espera da hora programada
Para mais um dia atarefado .

Há um tempo
Para dedicar ao sonho ,
Um estreito fragmento
De um tamanho medonho ,
Até cair no esquecimento ...

O sono é na verdade ,
O sonho da felicidade !
O sono é na mentira ,
O sonho do pesadelo que retira
O sono à gente
Cuja mente
Encaixada no corpo , transpira ...

domingo, 20 de janeiro de 2008

Difícil de compreender?! Não, apenas difícil de alcançar!


"Há muitas flores na roseira, mas os espinhos são incontáveis."


retirado do site TUPOMI

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Uma música com eco em cada um de nós!

Porque o Homem vive
E pisa trilhos diferentes,
Não perde o seu mérito;
Os troféus que conquista
Das lutas que travou.
Façanhas transparentes
Aos olhos de quem as olhou
Sem pestanejar.
Reviu-se de uma forma ou de outra na luta diária que tem que travar.
Tudo porque quer ganhar
Um mundo de sonho
Sem o jóio semear...
Um pão de trigo, de centeio,
Uma migalha para saciar!!!

Música de Pedro Abrunhosa - Quem Me Leva Os Meus Fantasmas

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Sinto-me frágil!?

Não há Sol que ilumine
O meu dia acizentado!
Não há chuva que domine
A tempestade, o meu ego inundado!
Há sim uma ferida latente
Que sangra apesar de comprimida;
Falta de esperança
Porque estás presente?
Vida minha sentida
Num pular de oscilações,
Por mil e uma razões...
A gratidão pelo espólio que tenho
Parece por vezes desvanecer-se!
São tantas as emoções
Que experimento de surpresa,
Que me perco na incerteza
De um querer além do poder.

Frágil sentir que me abraças,
Deixa-me! Não me queiras sufocar!
Liberta-me! Dá-me uma luz que eu possa alcançar!

domingo, 13 de janeiro de 2008

Encontro com Florbela Espanca...



O nosso mundo

Que importa o mundo e as ilusões defuntas?...


Que importa o mundo seus orgulhos vãos?...


O mundo, Amor?... As nossas bocas juntas!...






Florbela Espanca

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

O meu Oásis!

Fui a arquitecta
De mil projectos que sonhei;
Enorme linha recta
No meu destino eu tracei...
Tudo para o criar
Eu bem sei:
Um imenso harém
Sem soberania,
Sem um sultão;
Nele, apenas haveria
Lindas odaliscas
Distintas da povoação!
E, caído como uma nuvem
De um suave algodão,
Desce diante do portão
E de suas imponentes paredes
Um oásis reflectindo
A frescura dos suaves verdes
Ao meu redor,
Se abanando e sacudindo
Como para compor uma canção...
Mesmo desconhecendo o seu autor,
A ele elevo o meu louvor,
Nobre herói compositor
Que ergue a bandeira,
Anunciando a vitória derradeira
Do verdadeiro sonhador!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

A importância de sermos nós próprios...



Certo dia, um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen. Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o Samurai sentiu-se repentinamente inferior.


Ele então disse ao Mestre:- "Por que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Por que estou me sentindo assustado agora?"


O Mestre falou:- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei."
Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o Samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar. Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o Samurai perguntou novamente:
- "Agora o senhor pode me responder por que me sinto inferior?"


O Mestre o levou para fora. Era uma noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte. Ele disse:- "Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: 'Por que me sinto inferior diante de você?' Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso."

O Samurai então argumentou:- "Isto se dá porque elas não podem se comparar."

E o Mestre replicou:- "Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer.

"Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta. Na Natureza, tamanho não é diferença. Tudo é expressão igual de vida!"

domingo, 6 de janeiro de 2008

O Dia de Reis


A estrela, conta o evangelho, os precedia e parou por sobre onde estava o menino Jesus. "E vendo a estrela, alegraram-se eles com grande e intenso júbilo" (Mt 2, 10). "Os Magos ofereceram três presentes ao menino Jesus: ouro, incenso e mirra, cujo significado e simbolismo espiritual é, juntamente com a própria visitação dos magos, ser um resumo do evangelho e da fé cristã, embora existam outras especulações respeito do significado das dádivas dadas por eles. O ouro pode representa a realeza (além providência divina para sua futura fuga ao Egito, quando Herodes mandaria matar todos os meninos até dois anos de idade de Belém). O incenso pode representar a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus assim como a fumaça sobre ao céu (Salmos 141:2). A mirra, resina antiséptica usada em embalsamamentos desde o Egito antigo, nos remete ao gênero da morte de Jesus, o martírio, sendo que um composto de mirra e aloés foi usado no embalsamamento de Jesus (João 19: 39 e 40), sendo que estudos no Sudário de Turim encontraram estes produtos.

"Entrando na casa, viram o menino (Jesus), com Maria sua mãe. Prostando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra." (Mt 2, 11).

Na antiguidade, o ouro era um presente para um rei, o olíbano (incenso) para um sacerdote, representando a espiritualidade e a mirra, para um profeta (a mirra era usada para embalsamar corpos e, simbolicamente, representava a imortalidade).
Quanto a seus nomes, Gaspar significa “Aquele que vai inspecionar”, Melquior quer dizer: “Meu Rei é Luz”, e Baltazar se traduz por “Deus manifesta o Rei”. Como se pretendia dizer que representavam os reis de todo o mundo, representando as três raças humanas existentes, em idades diferentes.
in Wikipédia

sábado, 5 de janeiro de 2008

A poesia com o mesmo sabor de sempre...



O choro das nuvens

Pingas descaradas
Desfilam na sua nudez
De ser assexuado!
Lágrimas pelas nuvens derramadas;
Águas de um céu lavado
Correm como pela primeira vez.

Estendo os dedos longitudinalmente
Para que alcancem o espaço
Que me cobre a cabeça:
Danço; canto; sorrio... o que eu faço
Apenas para que ele desça
E me molhe solenemente!

Choram as nuvens enternecidas,
Nada lamentando, somente recriando
Um clima de Inverno molhado.
O seu oscilante choro
Transforma a paisagem
Que à muito nos vinha acompanhando;
Dá-lhe um sorriso estridente, escancarado,
Pois o doce destempera o salgado!?

Temperos modificados
Que saboreio delicadamente.
Com os pés na terra molhados
Caminho por dias pardacentos,
Mas cheios de alento...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Começo de ano em reflexão...

"Os anos ensinam muitas coisas que os dias desconhecem."
(Autor desconhecido)