O choro das nuvens
Pingas descaradas
Desfilam na sua nudez
De ser assexuado!
Lágrimas pelas nuvens derramadas;
Águas de um céu lavado
Correm como pela primeira vez.
Estendo os dedos longitudinalmente
Para que alcancem o espaço
Que me cobre a cabeça:
Danço; canto; sorrio... o que eu faço
Apenas para que ele desça
E me molhe solenemente!
Choram as nuvens enternecidas,
Nada lamentando, somente recriando
Um clima de Inverno molhado.
O seu oscilante choro
Transforma a paisagem
Que à muito nos vinha acompanhando;
Dá-lhe um sorriso estridente, escancarado,
Pois o doce destempera o salgado!?
Temperos modificados
Que saboreio delicadamente.
Com os pés na terra molhados
Caminho por dias pardacentos,
Mas cheios de alento...
Pingas descaradas
Desfilam na sua nudez
De ser assexuado!
Lágrimas pelas nuvens derramadas;
Águas de um céu lavado
Correm como pela primeira vez.
Estendo os dedos longitudinalmente
Para que alcancem o espaço
Que me cobre a cabeça:
Danço; canto; sorrio... o que eu faço
Apenas para que ele desça
E me molhe solenemente!
Choram as nuvens enternecidas,
Nada lamentando, somente recriando
Um clima de Inverno molhado.
O seu oscilante choro
Transforma a paisagem
Que à muito nos vinha acompanhando;
Dá-lhe um sorriso estridente, escancarado,
Pois o doce destempera o salgado!?
Temperos modificados
Que saboreio delicadamente.
Com os pés na terra molhados
Caminho por dias pardacentos,
Mas cheios de alento...
1 comentário:
gostei muito do sentido das tuas palavras;
do aroma que brotam;
da magia que encerram.
em qualquer epoca do ano, são presentes para a alma.
ao entardecer, no quentinho da lareira.
ao anoitecer, em diálogo à mesa.
em qualquer estação do ano.
elas reflectem beleza interna...
palavras sentidas, com emoção.
Um livro aberto entre o céu e a Lua.
eu sempre..........:)
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