terça-feira, 3 de junho de 2008

Na partilha de um momento...


Há dias em que olho sem rumo aparente e deixo de pensar em mim. Deixo-me absorver totalmente pelo mundo em meu redor... vejo tudo e nada vejo. Quem me dera discernir este estado de ausência e presença tumultuoso! Mas receio tratar-se apenas de uma quimera, porque não está em minhas mãos moldar a vida dos que me são queridos. Talvez possa (deva) acrescentar alguns "pózinhos mágicos" para lhes dar mais força e coragem, contudo, até nesse instante me vejo submetida à minha condição de comum mortal.

Em Deus, esse Ser omnipresente e omnipotente está o código da humanidade. Não interessa a forma com que ele ganha vida para cada um de nós, pois é o reflexo puro das nossas alegrias, tristezas; certezas, incertezas; amores e desamores (...) de uma infinidade de sentimentos que nos invade o Ego dia após dia. Sinal de que estamos vivos, é este sentir nem sempre confortável!

Assim, peço que se acenda uma luz no fundo do túnel de todos quantos carecem dela! Que a chama do viver intensamente possa assim para sempre, ser reavivada!


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