Mais um dia numa vida repleta de altos e baixos. Vida minha, vida de tantas outras pessoas que se erguem pela manhã sem saber o que lhes reserva o decorrer do dia. Entendo assim o lema daqueles que vivem cada dia como se do último se tratasse.
É a par desta corrida de pensamentos, que surge o sonho de ascender a esse plano; de também eu viver o dia de hoje como se não houvesse amanhã. Alcanço-o em fugazer momentos, até que me acorda o desespero de tanto lutar para nada, por fim, alcançar!
Sei de cor os livros que escrevi; a essência que contém cada palavra; a força ideológica, que através de expressões de alento, tento incutir no comum cidadão e é assim, no conjunto dos meus versos e poemas, que demonstro a força que cada um de nós deve fazer (re)nascer no seu intrínseco.
Sinto o orgulho correr-me nas veias quando o leitor se revê naquilo que escrevo. Mas sinto mais ainda o desapontamento, por tentar agir com essa força motriz que proclamo aos quatro ventos, sem que o meu ego me obedeça! As lágrimas percorrem-me como um rio em busca de um afluente incerto, tão somente para desaguar. Sinto-me afogar na corrente das suas águas, pois eis-me aqui, incapaz de lutar contra a adversidade das barreiras erigidas no tempo de hoje.
Talvez agora eu deva olhar para o amanhã, acreditar que será um dia rejuvenescido! Talvez o destino do meu pensamento vá além de mim, do meu próprio controlo emocional! Talvez eu não seja a única a remar neste mar de incertezas! Talvez eu seja o olhar atento na penumbra de um rochedo, que tenho que derrubar!?
quinta-feira, 12 de junho de 2008
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