É marcado pelo "tic tac" do relógio este momento que vivencio. Ouço assim o burburinho dos ponteiros, que embora emitindo o seu som característico, marcam sempre o mesmo compasso... um compasso de espera. E é neste impasse, em que não sobem nem descem, apenas subsistem, que dou por mim a divagar. Mente fugidía a minha, rodopia sem parar! Em raros momentos de abstracção inspiro e expiro suavemente, na esperança absorta de que renasça em mim uma vida nova; uma pequena grande recompensa pela sôfrega respiração que me acompanha sempre, pois estou já cansada de tanto lutar. Por fim, ergo um pouco a cabeça e, sentindo-me mais leve, peço apenas coragem e determinação para permanecer nesta luta diária. Apenas e só, porque acredito que nada acontece por acaso.
Assim foi;
assim o é;
assim sempre será...
Do hoje se constrói o alicerce
do tão desejado amanhã.
domingo, 29 de junho de 2008
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