domingo, 2 de dezembro de 2007

Carta ao Pai Natal



Há uns dias acordei com a nostalgia a meu lado contudo, pensei somente ter sonhado. Por entre as pálpebras dos meus olhos verdes esperança pareciam deslizar lágrimas coloridas por recordações e também por desejos que há muito pretendo realizar. Então, pensei escrever uma carta ao Pai Natal, mas lembrei-me de que são inúmeras as pessoas que a ele recorrem, por que haveria ele de me escolher a mim para presentear?
Fechei de novo os olhos e concentrei-me no pensamento optimista de que sem lhe escrever nunca obteria uma resposta, fosse ela positiva ou negativa. Assim, na minha mente criei uma folha de papel em branco, límpida e pura como é pura a ingenuidade com que vivo certos momentos e ditei a um escrivão as palavras que letra a letra; sílaba a sílaba sentia meu coração. (...)
Quando dei conta, na realidade o Natal era para mim algo bem diferente daquilo que eu imaginava, ou até do que sentia no passado. Nesse momento tão meu, abri repentinamente os olhos e olhei em meu redor, finalmente, depois de poucos mas longos anos de existência, reconstruí um mundo com lugar para todo o Ser Humano, pois em cada um dos nossos egos há defeitos e virtudes... há, simplesmente, a razão de existir!
Assim, meu querido Pai Natal, te apresento a minha lista de presentes:

Pedir-te-ia um portátil
Para melhor organizar
Os textos que escrevo sem parar,
Contudo, sou bem versátil,
Posso na minha mão pegar
E assim ajudar quem mais precisar;

Pedir-te-ia uma câmara digital
Para registar os momentos
Com os melhores sentimentos
De uma forma natural;

Pedir-te-ia um telemóvel
Mas já tenho o meu,
Sei-o meio louco mas,
Totalmente, ainda não enlouqueceu;

Pedir-te-ia um livro
Para viajar na leitura...
Pedir-te-ia muito mais,
Só que, lembro-me hoje dos demais!

Com a mão estendida
Te peço então:
Concede a toda a gente
Saúde; trabalho; dinheiro e comida
Para que o natal
Seja para sempre
Uma data querida
Mesmo aos que pobres são!

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