sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

A lufada da noite


Incorporo o semblante de uma estrela que brilha intensa, à noite. Como qualquer outra, não tenho um pouso determinado por ali ou por aquém, apenas existo e subsisto num universo infinito!

Hoje, em particular, sinto a necessidade de fazer uma viagem mais alongada e peço às nuvens que me ergam no ser lençol. Agarrada a ele, aguardo que o vento da noite fria me faça voar; cintilando aqui e além; fazendo abrir o sorriso do rosto de um alguém sem nome, simplesmente...

Nesse instante, o meu brilho intensifica-se! Perdida no universo encontro-me num sorrir distante, contudo, a distância é relativa, não é?!

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