quinta-feira, 29 de novembro de 2007
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Apresentação do Livro, em Lisboa
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Realidade ou equívoco?
Boca calada,
Pensamentos ruidosos:
Verdades versus mentiras
Ou vice versa,
Joga uma plateia de intrigas
De identidade perversa!?
Diálogos estranhos
Construídos peça a peça,
Minuciosamente.
Eu alimento-os,
Contribuo para que nada impeça
O desenrolar surpreendente
Da construção eloquente...
Construção da gente
Barricada numa intenção
Tão pobre!
Dos seus umbigos
Desconhecem o interior,
Mas têm o gesto nobre
De semear o ódio e o rancor.
Prazer em causar danos,
Ânsia de apimentar feridas...
Ritmos urbanos
De brincar às escondidas.
O joio do trigo
Quer-se separado,
Por isso, são palavras
Que o vento levou,
As que para mim
Rotularam de perigo!
Transparência de sentidos
À sombra de rostos enraivecidos!?
sábado, 24 de novembro de 2007
Rihanna - Don't Stop the Music @ Wetten Dass
Saio para dançar,
Tenho a noite à minha espera:
Agarro a Lua pela mão...
Apenas olho o luar!
No escuro, a esfera multicolor;
O dj a mixar;
A multidão a vibrar
Ao sabor das batidas...
Órbita tomada para libertar!?
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Eu quero e vou voar sempre...
Dizem que não têm sexo
Esses seres que viajam livremente
Pelo imenso espaço,
Mas, terá essa ideia algum nexo,
Se passo a passo
Vejo um vulto feminino omnipresente?!
Envolta na nevralgia
Incontrolável por tanto a buscar;
A essa nuvem celeste fugidia,
Algodão doce, no céu a flutuar...
Desenterrei um tesouro
Para mim de imenso valor,
Não que se recheie de ouro,
Mas nele está um grande amor!
E eu que pensava
Que o mundo material
Era o que mais me entusiasmava...
Errei, estava redondamente enganada;
Necessito do meu anjo celestial;
Da sua silhueta transcendental
Para eternamente viver realizada!
No felpudo da brancura
Das tuas asas aconchegantes
Sinto-te emanar ternura
Em teus abraços flamejantes...
Carrega-me nas asas tuas;
Transporta-me para outra dimensão;
Faz romper as pedras nuas e cruas
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Momento de inspiração...
Águas frias, gélidas
De um perfil temperamental;
Gaivotas em busca de alimento,
A largo passo sedento
Do manjar que lhes é essencial.
Nuvens de algodão doce
No seu azul celeste,
Este, em que a paisagem investe!
Plantas flutuantes
Ante qualquer maré;
Povoados distantes
Crentes na sua fé...
Peixes que emergem
Sem razão aparente,
A uma superfície
Deveras diferente!?
Barcos abandonados
No meio de nenhures...
Na mira do observador,
Estou eu, algures.
Banco de jardim
Defronte para o rio,
Esta paisagem que sorri para mim!
Motor de barco
A alta velocidade
Que me conduz à realidade:
Águas profundas e poluídas
Num lodo lamacento
Se movem para me aprisionar,
Foram feridas, foram sentidas...
Não mais podem ser motivo de desalento!
A árvore da vida
Deu à luz um rebento
Jovem, lutador e capaz,
Crescerá com a máxima
De que tudo o que faz
Tem um motivo de ser:
O prazer de viver!
sábado, 17 de novembro de 2007
Pensamento do dia:
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Quando o frio da noite ataca...
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Divindade nascida em águas de um rio
Água de rio inconstante
Quanta prosperidade me trazeis,
Cada vez que vos abraço
Alcanço um paraíso distante
De imagens abstractas, contudo, fieis!
Retrato fiel é o teu,
Mãe Oxum, poderosa divindade!
Vós que regeis a prosperidade
E as profundezas deste meu Eu.
Oxum, o poder de revitalizar
Toda a energia de um ser vivo
Está em vossas mãos;
Nessas águas que domais,
Com a bondade de apaziguar
Espadachins interiores que querem apunhalar.
Ajoelho-me junto à água
Do rio que só a ti obedece,
E, chorando, descarrego a mágoa,
Como quem a ti se oferece.
Tu, neste água espelhada,
Agitas a corrente
E banhas-me da cabeça aos pés;
Sinto-me leve; descarregada...
Imensa a vontade de seguir em frente!
Vale ouro esta “moeda”
Que serve de elo de ligação
Entre dois mundos distintos,
Mas, simultaneamente, similares:
Do rio és o bondoso coração;
Da Terra és a carinhosa mão
Que purifica e apazigua todos os lugares.
sábado, 10 de novembro de 2007
O combustível para o seu fim de semana ;-)
DEIXE O CALOR DA SENSUALIDADE COBRIR A NOITE NUA E DANCE OBSERVANDO A LUA NO SEU ESPLENDOR!
BANHO AO LUAR, DESCIDA DE ESTRELAS SOBRE A ÁGUA INCOLOR...
CALOR, MAGIA E SEDUÇÃO NUM RITMO ALUCIANTE E CONTAGIANTE DE PAIXÃO!!!
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Quem?!
Ao entrar em casa, olho-me ao espelho e crio um monólogo:
- Serei eu demasiado rigorosa com esta nova geração?
- Porque não consigo simplesmente olhar e fechar os olhos, como tantos outros fazem?
Talvez porque...
- Eu sou alguém que no espelho não encontra reflexo!
- O meu olhar anda à deriva, tentando descobrir QUEM e como vai conseguir dar um novo rumo a este negro horizonte!?
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Um segredo...
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Um segundo num tempo fugaz!
Perguntai ao tempo:
Porque corre tão depressa?
Quererá imitar o vento
Ou será a vontade confessa
De perpetuar o seu movimento
Constante, para que ninguém
O possa perseguir?
Dizei-lhe, sim, dizei-lhe
O quanto quereis ir,
Passo a passo
A seu lado
Para o seu mundo descobrir.
Olhai-o nos olhos!
E agora…
O que vedes senão
Interrogações aos molhos,
Batidas velozes de seu coração?!
Nesse imenso alarido
Um segundo vale tudo
Quanto lhe quiserdes dar a valer…
Podeis ser um barco à deriva perdido
Talvez até ( como ele) um pouco esquecido,
Mas na mente de uns, contudo,
Tendes o dom de sempre prevalecer…
Fugaz é pois o sentido
Que lhe vemos atribuído
Se não sabemos perder.
Segundo ante segundo
Se constrói cada momento;
Parta-se do mais superficial
sábado, 3 de novembro de 2007
Ao encontro do meu EU...
Voo livre como andorinha sem sul, sem norte, sem direcção concrecta; na realidade, o desconhecido é o patamar que hoje atravessa a minha estrada!
Continuo a ser Eu! Continuo a lutar com afinco pelos meus ideais!
Às vezes, quando pouso o pé num ou noutro degrau, escorrego e é notória a dificuldade de me erguer. Procuro-te força! Procuro-te meu Eu guerreiro e, num tempo incerto ainda não descoberto, te encontrarei...
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Aroma de nostalgia
Contudo, o hoje é o presente; é agora que corrijo esses actos com um único: a oração!
Onde quer que estejam, o importante é que estão bem aqui, no meu coração e, para sempre terão esta morada.