quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Eu quero e vou voar sempre...


Nas asas de um anjo

Dizem que não têm sexo
Esses seres que viajam livremente
Pelo imenso espaço,
Mas, terá essa ideia algum nexo,
Se passo a passo
Vejo um vulto feminino omnipresente?!

Envolta na nevralgia
Incontrolável por tanto a buscar;
A essa nuvem celeste fugidia,
Algodão doce, no céu a flutuar...

Desenterrei um tesouro
Para mim de imenso valor,
Não que se recheie de ouro,
Mas nele está um grande amor!

E eu que pensava
Que o mundo material
Era o que mais me entusiasmava...
Errei, estava redondamente enganada;
Necessito do meu anjo celestial;
Da sua silhueta transcendental
Para eternamente viver realizada!

No felpudo da brancura
Das tuas asas aconchegantes
Sinto-te emanar ternura
Em teus abraços flamejantes...

Carrega-me nas asas tuas;
Transporta-me para outra dimensão;
Faz romper as pedras nuas e cruas
Com o punhal da tua paixão!

1 comentário:

Anónimo disse...

nas asas de um anjo me deitaria...
protegida, deleitava-me.
vestida de branco, perola,
num manto puro e virgem.

em cada um de nós,
reside um anjo protector.
numa forma sensual,
beleza interior, reflexo de nós.

ao sabor do sonho,
viagem alucinante...
nuvem passageira,
anjo tentador. elegante.

esse tesouro desenterrado,
guardado deve permanecer,
impenetrável, lacado.
arca filtro de encanto.

Eu sempre....:)