Mais um dia de trabalho árduo que chega ao fim; não tanto pelo cansaço físico, mas pelo cansaço que abruptamente invade o meu cérebro. Foram horas passadas dentro e fora de quatro paredes: oscilações de temperamentos; agressividade verbal e física; gritos de revolta interior; chorar desmedido(...) tudo, tudo num espaço no qual é suposto reinar o respeito pelas pessoas (professores, educadores e auxiliares)!?
Ao entrar em casa, olho-me ao espelho e crio um monólogo:
- Serei eu demasiado rigorosa com esta nova geração?
- Porque não consigo simplesmente olhar e fechar os olhos, como tantos outros fazem?
Talvez porque...
- Eu sou alguém que no espelho não encontra reflexo!
- O meu olhar anda à deriva, tentando descobrir QUEM e como vai conseguir dar um novo rumo a este negro horizonte!?
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1 comentário:
li e reli o teu texto...
a mensagem é interessante e muito verdadeira...
O exterior só faz sentido se vivido conforme as nossas convicções.
Ou acreditamos ou nao... mas jamais desarmamos.
O espelho reflecte apenas aquilo que queremos ver...
se o desejares muito, dar-te-á a imagem de alguem muito mais feliz com aquilo que faz...
mas se o olhares de forma negativa e com pensamentos taciturnos, a resposta será, apenas, um reflexo disso.
O mónologo é sempre interessante como momento de introspecçao.
A presente geração, muito mais rebelde e inteligente, é o resultado do comodismo desmedido do Mundo em que vivemos, do consumismo em que nos baseamos para compensar as nossas falhas... enfim.
Contudo, temos mais que motivos para continuar a lutar... porque valerá sempre a pena.
Se sorrires para o espelho, ele irá devolver-te esse mesmo sorriso.
Beijos mil
eu sempre.....:)
Dorme bem.
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