segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Um segundo num tempo fugaz!


Perguntai ao tempo:
Porque corre tão depressa?
Quererá imitar o vento
Ou será a vontade confessa
De perpetuar o seu movimento
Constante, para que ninguém
O possa perseguir?
Dizei-lhe, sim, dizei-lhe
O quanto quereis ir,
Passo a passo
A seu lado
Para o seu mundo descobrir.

Olhai-o nos olhos!
E agora…
O que vedes senão
Interrogações aos molhos,
Batidas velozes de seu coração?!

Nesse imenso alarido
Um segundo vale tudo
Quanto lhe quiserdes dar a valer…
Podeis ser um barco à deriva perdido
Talvez até ( como ele) um pouco esquecido,
Mas na mente de uns, contudo,
Tendes o dom de sempre prevalecer…

Fugaz é pois o sentido
Que lhe vemos atribuído
Se não sabemos perder.

Segundo ante segundo
Se constrói cada momento;
Parta-se do mais superficial
Ao mais profundo sentimento!

2 comentários:

Anónimo disse...

à passagem do vento,
caem pétalas de amor...
o tempo, desnorteado,
entrega-lhe sua forma.
passo-a-passo, corre o vento...
estou em ti, voo contigo.
perpétua minha palavra,
cálice de folhas caídas.
olha-me nos olhos, abraça-me.
encruzilhada de desejos,
interrogo-te? bates forte em mim.
seguirei a teu lado,
meu aliado destemido.
O mundo aguarda por nós,
voaremos, para em breve...
pousarmos juntos, corajosos, enbriagados.
naquele espaço celestial,
coerente e nao superficial.
fugaz é teu sentido,
mesmo enquanto nele perdido.


Eu sempre..........:)

Anónimo disse...

Embriagados....

Eu sempre....:)