sábado, 11 de agosto de 2007

Dorminhoco, o sol de hoje!

Amanheceu e eu puxei a cortina da janela, abrindo-a depois; olhei em busca de um sol que dormi ainda em seu leito repleto de preguiça! Pensei em gritar pelo seu nome bem alto, transformando-me assim num despertador irritante e inconveniente porque na mãe natureza ninguém manda. Apenas me resignei a deixar o dorminhoco dormitar, pois sabia que como bom amigo que é do Verão, acordaria mais cedo ou mais tarde e quem espera sempre alcança. Minutos depois já sentia o seu brilhar; o emergir do seu calor sobre a terra; a infinita beleza da sua cor e o crescente aumentar da sua intensidade (...) Sorri; respirei da brisa suave que o acompanhava e aninhei-me no solo, apenas observando o seu acordar faseado! Dos meus lábios saíram algumas palavras:

Sol que amanheces
A meu lado,
Na minha companhia,
Vê se não te esqueces
Que o seres idolatrado
Faz de ti um Ser
Sublime e iluminado.
Não te podes
Simplesmente esconder
Do mundo que te tem;
Do meu Eu, que te quer
Sempre, eternamente...
Irradiando doce alegria;
Decalcando a harmonia
Semeada por um povo crescente,
Que ânsia por te ver!
Brilha sem parar!
Dá cor ao meu dia!
Junta a água nas ondas no mar...
Natureza em perfeita sintonia!

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