Retrato
Não sei quem sou ;
Qual a personagem que visto ...
Nem mesmo quem a desenhou ,
Por onde começou ,
Terá sido por um rabisco ?
Hum ... traço bem delineado
Aqui e acolá apagado ,
Porque nem num só Ser
Reside a perfeição .
Rosto assim retratado
Pelo artista empenhado
De lápis e borracha na mão .
Sob o suporte eleito
Deixa escorrer um barril de emoção ,
Compenetrado de ideias mil ,
De uma euforia juvenil
Que qualifica de perfeito ,
O “objecto” da sua criação !
Prepare-se o sombreado
Que acresce sensibilidade
E melhor define a expressão !
Desça-se ao pormenor
Para que o senhor
Que ali pousa admirado ,
Perceba a intenção
Do seu observador !
Olho atento
Sem pestanejar ,
Quer-se um retrato fiel !
Mas , que talento
É capaz de retratar
Os defeitos e virtudes do sujeito
Sobre um simples papel ?!
Não sei quem sou ;
Qual a personagem que visto ...
Nem mesmo quem a desenhou ,
Por onde começou ,
Terá sido por um rabisco ?
Hum ... traço bem delineado
Aqui e acolá apagado ,
Porque nem num só Ser
Reside a perfeição .
Rosto assim retratado
Pelo artista empenhado
De lápis e borracha na mão .
Sob o suporte eleito
Deixa escorrer um barril de emoção ,
Compenetrado de ideias mil ,
De uma euforia juvenil
Que qualifica de perfeito ,
O “objecto” da sua criação !
Prepare-se o sombreado
Que acresce sensibilidade
E melhor define a expressão !
Desça-se ao pormenor
Para que o senhor
Que ali pousa admirado ,
Perceba a intenção
Do seu observador !
Olho atento
Sem pestanejar ,
Quer-se um retrato fiel !
Mas , que talento
É capaz de retratar
Os defeitos e virtudes do sujeito
Sobre um simples papel ?!
Chamar-lhe-ia retrato sim , mas infiel !
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