segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Uma verdadeira e sentida...



Maré alta

Uma onda que enrola
Para dentro e para fora ;
Água que rebola ,
Que corre com a areia
E ao seu retiro , a devora
Como um monstro
A uma bela sereia !

Na espuma branca
Do rebuliço ,
Apenas resta
O aroma que encanta ...
Vestígios de uma festa
Com poupa e circunstância .


À distância
A areia molhada ,
Sinal claro
De que a maré alta
Por ali passou ,
E agora , a água salgada
Recolheu-se e espera agitada ,
A hora que dita

Que a maré mudou .

Sem comentários: