domingo, 16 de setembro de 2007

Querido diário:

Já vão longas, as horas passadas deste domingo em que eu e a minha companheira - solidão - nos deitamos no sofá: assistimos um filme mais ou menos engraçado; bebemos das palavras de um livro interessante; dormitamos ao som de uma suave melodia... Apraz-me qualquer uma destas actividades, e é sozinha que concentro toda a minha energia vital, por forma a irradiar uma maior leveza e capacidade de percepção/ interiorização do meu Ser. Hoje, em particular, senti-me invadida por uma nostalgia de que não tenho memória!
De imediato, olhei pela janela e vi uma Natureza num estado semelhante! Fixei o meu olhar um pouco ausente e, de súbito, o céu presenteia-me com uma chuva oblíqua; límpida; transparente; fresca... neste momento, senti que me banhava debaixo destas águas em estado puro, purificava-me e elevava-me na capacidade de me tornar mais optimista.
Sou um Ser Humano e como tal, vivo em constante mutação...
Quero agarrar a vida com um olhar de guerreira
Capaz de derrubar, se preciso for,
Um impiedoso batalhão!

1 comentário:

Anónimo disse...

Queria deleitar-me nas páginas desse diário.
Evadi-lo e desnuda-lo, suavemente... como se de uma carícia se tratasse.
A solidão invade-nos constantemente,
amiga nobre, contudo, nostalgia mais do que aparente é uma predadora.
Cabe-nos a nós a decisão final:
deixa-la como amiga durante algum tempo apenas ou,
simplesmente,
que se torne nossa aliada para sempre,
dominando-nos.
Contudo,
no final deste texto...
sinto um crescente desejo de melhoria...
de vontade de conquistar o Mundo. Isso é muito bom. Força.
Somos nós quem deve comandar a vida nao o contrário.
O contrário nao faz sentido.
O contrário limita-nos e deixa-nos completamente nuas...
sós...
limitadas.
prisioneiras!

beijos

Eu sempre.........:)