ANCESTRAIS
Sacudo o pó
Desse livro antigo
Que vezes sem conta li
Estava eu ainda só
E nesse ombro amigo
Me achei e me perdi:
Viajei sem rota traçada;
Recuei milhares de anos luz;
Ajoelhei perante a estátua sagrada;
Carreguei a sua cruz…
Antepassados que perpetuei,
Não fosse o seu
Um perpétuo caminho
Cuja rota eu encontrei
Na herança de um pergaminho.
Essas sábias linhas
Que suas mãos
Calejadas me destinaram,
Destino-as hoje a meus irmãos
Para que nas entrelinhas
Vejam como até aqui chegaram.
Foram contos;
Foram histórias…
Ontem os li;
Hoje os reli…
E assim são as memórias
Que aqui e ali escrevi!
1 comentário:
Adoro essa foto... estás LINDA!
Adorei o que neste texto escreveste... muito poético e terrivelmente sensual.
Mais uma vez, parabéns... és especial quando escreves, detentora de uma beleza muito própria e única na arte da escrita.
Recordares esse momento será sempre especial... impenetrável pela distancia, tempo ou esquecimento.
As alegrias tornam a nossa vida mais bela e leve. Esse momento perpetuará no tempo e no espaço. Hoje ai, amanha aqui... bem perto de mim.
Bem perto do Mundo!
Eu sempre.......:)
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