Junto ao calendário mais um dia vivenciado de forma intensa: sinto o sol brilhar pela manhã; o doce e suave aroma da água que povoa o rio; a bagagem de cores com que a Natureza hoje se traja mas, não me consigo abstrair de um longo e árido prado, cuja predominância é uma erva daninha: o mal estar do nosso próximo!
Eu, que sou alguém que tem uma postura de ajudar o semelhante; de ser feliz vendo os outros felizes; de não censurar nem julgar alguém que desconheço (...), fico surpreendida, estupefacta com a abordagem de determinadas pessoas.
Artescrita é, além de um pseudónimo, um nick name que uso cada vez que frequento uma sala de ch@t. No caso, a minha presença é mais constante na sala de lésbicas do TERRAVISTA e, é nesse sentido que escrevo este texto: falo do que conheço e nunca do que desconheço. Agradeço todo o apoio que imensas pessoas me têem dado sem nada pedirem em troca! Acima de tudo, ponho os olhos na tela com a entrada e saída de nicks constante e observo atentamente o desenrolar de calúnias; cântigas de escárnio e mal dizer que versam sobre o meu nick. Porquê? Porque, para algumas pessoas ch@t@s, o facto de se ser escritora não permite o recurso ao uso de baixo calão e palavrões, o que facilita os insultos e afins. Pois bem, tenho novidades! Antes de escrever, eu já existia enquanto Ser Humano e é isso que sou. A linguagem que uso para me expressar, remeto-a ao estilo da que usa o meu interlocutor tão somente.
Qual a necessidade de criar guerra
Se pode haver paz?
Só mordo quem a mim
Com dentadas me ferra,
Mesmo assim...
Isso em nada me apraz!