terça-feira, 26 de junho de 2007

Voar até ao infinito!


Paira no ar uma brisa solta e suave!

Subo o céu azul mesclado

Através de uma ingreme escada.
Voar não sei, não sou ave
E tenho o bico atado;

Respirando me sinto sufocada!

Mas respiro fortemente,

Porque sou um Ser fortificado

Pela vitamina do amor:

Mantém-me acordada;

Eleva-me no espaço;

Louca me deixa embriagada

Pelo desejo do teu abraço!

Ai de mim! Quem sou?!

Negando a mim mesma a capacidade

De aprendizagem diante do pássaro que voou!?

Assim, voarei! Tenho a necessidade

De buscar uma nova paisagem

Que eu possa sobrevoar com deleite.

Acredito que mais do que uma miragem,

O horizonte tem em ti

Um enfeite, um adorno colorido...

Eu, livre andorinha,

Esvoaço sem rumo aparente,

Mas sempre contigo como minha

Musa inspiradora residente!


Vou voar sem direcção.

Dite o vento as coordenadas!

Vítimas da escravidão

Com o tempo foram enterradas.


A andorinha a voar

Rumo ao desconhecido...

Pressa não tem de ancorar,

Mas busca um paraíso perdido!











1 comentário:

Anónimo disse...

Nas asas das tuas palavras,
voei até ti, num voo rasteiro...
agarrada aos teus pensamentos.
Refugiada da brisa que nos envolve,
Céu azul, aberto e vazio...
sensação de horizonte sem limite,
aguarela de cor primária...
eu, incolor, lágrima quebradiça,
semblante de memórias recentes,
onde estás tu, sentada, escutando;
brilhante e luzídia, sensual.
Miragem? apenas inspiradçao divina,
uma chama que nos aquece,
envolve e absorve num abraço.
Voa princesa, deleita-te...
Ruma ao destino,num voo rasteiro.
fortalece tuas asas,
corrige tuas coordenadas e,
de forma consentida, liberta teu bico.

Pimpinha:)