No crucifixo padeceu ,
Banhado no sangue judeu
Do povo que o prendeu .
Sofredor até ao fim ,
Bebeu de um ódio ímpio .
Apesar de omnipresente ,
Judas não foi condescendente
E , assim , morreu o olímpio ,
O Deus omnipotente !
Os sacrifícios a que se submeteu
Ilustram a história sagrada
Da bíblia que alguém escreveu ,
E que ao mundo contou
Com a memória reavivada ,
Da pobreza que sempre o acompanhou ...
A sua riqueza ,
Era e ainda é
A força da irmandade !
Não é o poder de divindade
Que o mantém em pé ...
É a ressurreição que o manteve
Nas palhas da felicidade ,
E a injustiça que o deteve ,
Sentenciou-lhe a liberdade !
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