SEM DESTINO
Rumo ao desconhecido
Saio com uma repleta bagagem
De sensações que julgava
Há muito terem adormecido.
O deserto que atravessava
Assemelhava-se sempre
A uma árdua e fatigante paragem!
O que eu não imaginava
É que um dia acontecesse o surpreendente:
Ler-te; ouvir-te; ver-te, simplesmente,
Foi o suficiente!
A mulher que idolatrava
Adquiri-a forma bem à minha frente.
Veio à tona o meu cepticismo;
Incertezas mil e uma...
Caída num abismo?!
Mas, se assim é cair
Nas profundezas de um oceano,
Larguem-me! Não me ajudem a subir!
Serei um Ser evadido e leviano.
Ah, intenso suspiro!
Deleite nas horas que divago
Permanentemente a pensar...
Será que a ti te persigo
Ou te encontro, porque tenho que te encontrar?
A brisa fresca que corre
E que absorvo quando respiro,
É como fonte com água que escorre,
Não morre!
A minha sede é outra,
Todavia não muito distinta:
Boca aberta que confronta e afronta
De tão faminta.
Quando descrevo a fome
E a sede; a vontade de as saciar,
É dizer-te: apaga o fogo que me consome!
Ama-me loucamente, se te apraz me amar!
3 comentários:
Digo-te com ou sem palavras
Digo-te com um sorriso
Com uma palmada nas costas
Com uma palavra de apreço
Com um gesto de reconsciliação
Com um abraço espontâneo
Com um aperto de mão
Com um beijo
Com os olhos a brilhar
Digo-te com mil pequenos pormenores
Com as minhas brincadeiras
Cada dia sem me cansar
Que te Amo do fundo do coração.
Me lembro bem
A primeira vez que te olhei
Nos teus olhos eu encontrei ternura e amor
Como nunca vi igual
No céu uma estrela então brilhou
E eu escrevi um verso de amor
Para o teu coração
Meu amor é muito mais do que eu podia imaginar
Agradeço a Deus, por poder te amar
Se uma lágrima cair do meu olhar não leves a mal
É o meu coração, querendo te encontrar
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