segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
domingo, 30 de dezembro de 2007
Novos rebentos!
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Momento de que necessito!
Devagar , devagarinho
Vou andando cautelosa ,
Pois não conheço o caminho
E a rota pode ser perigosa .
Setas de direcção
Aparecem no seu lugar ,
Mas é grande a confusão
Que todas juntas conseguem gerar .
Virar para a direita
Ou para a esquerda ,
Parece simples decidir ...
Sim , a escolha tem que ser feita
Mas , por onde hei-de eu ir ?
domingo, 23 de dezembro de 2007
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Louvor a um Natal em harmonia...
Daquele incógnito presente
Ali deixado ao acaso.
Debaixo do verde
De uma árvore luzente,
Espreito, e estico o braço:
Sinto um formato
Que não sei descrever;
Um sentimento que não sei sentir(...)
Na realidade, o meu maior presente
É bem fácil de conceber:
Um simples cordão humano
Complexo e completo de vivências,
Mãos entrelaçadas na união;
Na paz; na harmonia e no perdão;
No respeito pelas múltiplas existências
Que povoam a civilização!
O que peço é mais que um presente,
É um conjunto deles trabalhados em conjunto!
Por isso o quero tão somente...
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Para mim...
sábado, 15 de dezembro de 2007
Na companhia da solidão...
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Relato de um dia de trabalho
O sol acaricia o frio
Com o seu terno raiar
Quando desponta, pela manhã.
Abre-se a porta do casario;
Põe-se o termómetro a registar...
É a temperatura oscilante
Num ir e voltar constante!
O senhor do calor
Cruza os seus braços,
Olhando ao seu redor.
O cidadão que inicia mais um dia
De um árduo trabalho,
Recebe uma manhã fria
E cobre-a com o seu agasalho.
É neste improvisado aconchego
Que desfila pela cidade
Embrenhando-se no trânsito
Até ao seu ponto cardeal;
Aí, apazigua-o o sossego,
Pois a sua viagem chegou ao final.
Final da viagem,
Início de mais um jornada:
Trabalho, emprego ou outros mais,
São denominações diferentes
Para gente atarefada...
Gente que sustenta os seus ideais!
Uma sociedade desmantelada
Pela desigualdade económica
Que parece não mais se equiparar
À de ontem, à de um antigamente...
Altura em que a vida
Era semeada; plantada e colhida
Por todos, numa mesma frente.
Tempos que de hora a hora
Os vêm visitar
Estarão de regresso, não demora!?
O sol não vai embora,
Permanece um bom observador
E nunca volta as costas
domingo, 9 de dezembro de 2007
A embriaguez do amar...
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
A lufada da noite
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Música para os meus (seus) ouvidos...
Piso o solo da minha terra, estou em casa, por fim. O cansaço que em mim se encerra, leva-me a aspirar a uma levitação permanente... Na luz dos meus aposentos fecho os olhos e sinto a música que me invade aos poucos! Contagiante esta melodia que aqui partilho; Abstracta a sua interpretação; contudo, a perfeita sintonia me conduz à rua em que divago, me encontro e me perco sem qualquer preocupação!?
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
O encanto da chuva matinal!
domingo, 2 de dezembro de 2007
Carta ao Pai Natal
Há uns dias acordei com a nostalgia a meu lado contudo, pensei somente ter sonhado. Por entre as pálpebras dos meus olhos verdes esperança pareciam deslizar lágrimas coloridas por recordações e também por desejos que há muito pretendo realizar. Então, pensei escrever uma carta ao Pai Natal, mas lembrei-me de que são inúmeras as pessoas que a ele recorrem, por que haveria ele de me escolher a mim para presentear?
Fechei de novo os olhos e concentrei-me no pensamento optimista de que sem lhe escrever nunca obteria uma resposta, fosse ela positiva ou negativa. Assim, na minha mente criei uma folha de papel em branco, límpida e pura como é pura a ingenuidade com que vivo certos momentos e ditei a um escrivão as palavras que letra a letra; sílaba a sílaba sentia meu coração. (...)
Quando dei conta, na realidade o Natal era para mim algo bem diferente daquilo que eu imaginava, ou até do que sentia no passado. Nesse momento tão meu, abri repentinamente os olhos e olhei em meu redor, finalmente, depois de poucos mas longos anos de existência, reconstruí um mundo com lugar para todo o Ser Humano, pois em cada um dos nossos egos há defeitos e virtudes... há, simplesmente, a razão de existir!
Assim, meu querido Pai Natal, te apresento a minha lista de presentes:
Pedir-te-ia um portátil
Para melhor organizar
Os textos que escrevo sem parar,
Contudo, sou bem versátil,
Posso na minha mão pegar
E assim ajudar quem mais precisar;
Pedir-te-ia uma câmara digital
Para registar os momentos
Com os melhores sentimentos
De uma forma natural;
Pedir-te-ia um telemóvel
Mas já tenho o meu,
Sei-o meio louco mas,
Totalmente, ainda não enlouqueceu;
Pedir-te-ia um livro
Para viajar na leitura...
Pedir-te-ia muito mais,
Só que, lembro-me hoje dos demais!
Com a mão estendida
Te peço então:
Concede a toda a gente
Saúde; trabalho; dinheiro e comida
Para que o natal
Seja para sempre
Uma data querida
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Apresentação do Livro, em Lisboa
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Realidade ou equívoco?
Boca calada,
Pensamentos ruidosos:
Verdades versus mentiras
Ou vice versa,
Joga uma plateia de intrigas
De identidade perversa!?
Diálogos estranhos
Construídos peça a peça,
Minuciosamente.
Eu alimento-os,
Contribuo para que nada impeça
O desenrolar surpreendente
Da construção eloquente...
Construção da gente
Barricada numa intenção
Tão pobre!
Dos seus umbigos
Desconhecem o interior,
Mas têm o gesto nobre
De semear o ódio e o rancor.
Prazer em causar danos,
Ânsia de apimentar feridas...
Ritmos urbanos
De brincar às escondidas.
O joio do trigo
Quer-se separado,
Por isso, são palavras
Que o vento levou,
As que para mim
Rotularam de perigo!
Transparência de sentidos
À sombra de rostos enraivecidos!?
sábado, 24 de novembro de 2007
Rihanna - Don't Stop the Music @ Wetten Dass
Saio para dançar,
Tenho a noite à minha espera:
Agarro a Lua pela mão...
Apenas olho o luar!
No escuro, a esfera multicolor;
O dj a mixar;
A multidão a vibrar
Ao sabor das batidas...
Órbita tomada para libertar!?
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Eu quero e vou voar sempre...
Dizem que não têm sexo
Esses seres que viajam livremente
Pelo imenso espaço,
Mas, terá essa ideia algum nexo,
Se passo a passo
Vejo um vulto feminino omnipresente?!
Envolta na nevralgia
Incontrolável por tanto a buscar;
A essa nuvem celeste fugidia,
Algodão doce, no céu a flutuar...
Desenterrei um tesouro
Para mim de imenso valor,
Não que se recheie de ouro,
Mas nele está um grande amor!
E eu que pensava
Que o mundo material
Era o que mais me entusiasmava...
Errei, estava redondamente enganada;
Necessito do meu anjo celestial;
Da sua silhueta transcendental
Para eternamente viver realizada!
No felpudo da brancura
Das tuas asas aconchegantes
Sinto-te emanar ternura
Em teus abraços flamejantes...
Carrega-me nas asas tuas;
Transporta-me para outra dimensão;
Faz romper as pedras nuas e cruas
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Momento de inspiração...
Águas frias, gélidas
De um perfil temperamental;
Gaivotas em busca de alimento,
A largo passo sedento
Do manjar que lhes é essencial.
Nuvens de algodão doce
No seu azul celeste,
Este, em que a paisagem investe!
Plantas flutuantes
Ante qualquer maré;
Povoados distantes
Crentes na sua fé...
Peixes que emergem
Sem razão aparente,
A uma superfície
Deveras diferente!?
Barcos abandonados
No meio de nenhures...
Na mira do observador,
Estou eu, algures.
Banco de jardim
Defronte para o rio,
Esta paisagem que sorri para mim!
Motor de barco
A alta velocidade
Que me conduz à realidade:
Águas profundas e poluídas
Num lodo lamacento
Se movem para me aprisionar,
Foram feridas, foram sentidas...
Não mais podem ser motivo de desalento!
A árvore da vida
Deu à luz um rebento
Jovem, lutador e capaz,
Crescerá com a máxima
De que tudo o que faz
Tem um motivo de ser:
O prazer de viver!
sábado, 17 de novembro de 2007
Pensamento do dia:
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Quando o frio da noite ataca...
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Divindade nascida em águas de um rio
Água de rio inconstante
Quanta prosperidade me trazeis,
Cada vez que vos abraço
Alcanço um paraíso distante
De imagens abstractas, contudo, fieis!
Retrato fiel é o teu,
Mãe Oxum, poderosa divindade!
Vós que regeis a prosperidade
E as profundezas deste meu Eu.
Oxum, o poder de revitalizar
Toda a energia de um ser vivo
Está em vossas mãos;
Nessas águas que domais,
Com a bondade de apaziguar
Espadachins interiores que querem apunhalar.
Ajoelho-me junto à água
Do rio que só a ti obedece,
E, chorando, descarrego a mágoa,
Como quem a ti se oferece.
Tu, neste água espelhada,
Agitas a corrente
E banhas-me da cabeça aos pés;
Sinto-me leve; descarregada...
Imensa a vontade de seguir em frente!
Vale ouro esta “moeda”
Que serve de elo de ligação
Entre dois mundos distintos,
Mas, simultaneamente, similares:
Do rio és o bondoso coração;
Da Terra és a carinhosa mão
Que purifica e apazigua todos os lugares.
sábado, 10 de novembro de 2007
O combustível para o seu fim de semana ;-)
DEIXE O CALOR DA SENSUALIDADE COBRIR A NOITE NUA E DANCE OBSERVANDO A LUA NO SEU ESPLENDOR!
BANHO AO LUAR, DESCIDA DE ESTRELAS SOBRE A ÁGUA INCOLOR...
CALOR, MAGIA E SEDUÇÃO NUM RITMO ALUCIANTE E CONTAGIANTE DE PAIXÃO!!!
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Quem?!
Ao entrar em casa, olho-me ao espelho e crio um monólogo:
- Serei eu demasiado rigorosa com esta nova geração?
- Porque não consigo simplesmente olhar e fechar os olhos, como tantos outros fazem?
Talvez porque...
- Eu sou alguém que no espelho não encontra reflexo!
- O meu olhar anda à deriva, tentando descobrir QUEM e como vai conseguir dar um novo rumo a este negro horizonte!?
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Um segredo...
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Um segundo num tempo fugaz!
Perguntai ao tempo:
Porque corre tão depressa?
Quererá imitar o vento
Ou será a vontade confessa
De perpetuar o seu movimento
Constante, para que ninguém
O possa perseguir?
Dizei-lhe, sim, dizei-lhe
O quanto quereis ir,
Passo a passo
A seu lado
Para o seu mundo descobrir.
Olhai-o nos olhos!
E agora…
O que vedes senão
Interrogações aos molhos,
Batidas velozes de seu coração?!
Nesse imenso alarido
Um segundo vale tudo
Quanto lhe quiserdes dar a valer…
Podeis ser um barco à deriva perdido
Talvez até ( como ele) um pouco esquecido,
Mas na mente de uns, contudo,
Tendes o dom de sempre prevalecer…
Fugaz é pois o sentido
Que lhe vemos atribuído
Se não sabemos perder.
Segundo ante segundo
Se constrói cada momento;
Parta-se do mais superficial
sábado, 3 de novembro de 2007
Ao encontro do meu EU...
Voo livre como andorinha sem sul, sem norte, sem direcção concrecta; na realidade, o desconhecido é o patamar que hoje atravessa a minha estrada!
Continuo a ser Eu! Continuo a lutar com afinco pelos meus ideais!
Às vezes, quando pouso o pé num ou noutro degrau, escorrego e é notória a dificuldade de me erguer. Procuro-te força! Procuro-te meu Eu guerreiro e, num tempo incerto ainda não descoberto, te encontrarei...
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Aroma de nostalgia
Contudo, o hoje é o presente; é agora que corrijo esses actos com um único: a oração!
Onde quer que estejam, o importante é que estão bem aqui, no meu coração e, para sempre terão esta morada.
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Happy Halloween!
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Sem tempo para esperar
Não sou quem pareço,
Nem pareço quem sou;
Toda a fúria tem um preço
Para aquele que a invocou.
Busco espécies em extinção:
O respeito e a obediência, onde estão?!
Numa sociedade
Em que se discute a educação,
Os pais não têm autoridade
Sobre os seus filhos,
Que lhes fogem por entre a mão!
Questiono os valores
Que se deixaram para trás:
O respeito pelos pais,
Pelos educadores e demais...
A falta que não nos faz!
Mas, nestes valores me foco
Para pesquisar pais exemplares
Que construam uma imagem,
E se mantenham singulares.
São um exemplo para os filhos
Quando agem com rectidão.
Fora da escola, deixem os sarilhos!
Honrem devidamente a educação!
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
O Calendário de ARLINDA MESTRE
As opiniões devem ser sempre respeitadas quando acompanhadas por argumentos que as fundamentem, o que não é o caso dos comentários que, indignada, me sentei a ler. É de lamentar que nos dias que correm se olhe para um calendário desta envergadura, vendo nos "nus" que o constituem (passo a citar) "um calendário para camionistas", ou simplesmente se possa dizer algo como "mulheres nuas prefiro vê-las ao vivo e a cores"!? Acho lamentável! Ninguém tem que apreciar o que não admira por natureza, muito menos não tendo habilitações para o fazer.
A questão do preço, também motivo de escárnio e maldizer, resume-se ao facto de grande parte das pessoas acharem caro, e acredito que não esteja ao alcance de todos; no entanto, este é um calendário com uma tiragem limitada de 2000 exemplares, evidentemente, serão os verdadeiros apreciadores de arte a adquiri-lo. Não é caro nem barato é o seu preço! Num outro país teria pela certa um preço bem superior.
Sei que para a Arlinda este tipo de comentários sem nexo é banal e, sei sobretudo, que continuará a ser a excelente fotográfa que sempre foi, criando e inovando em novos traçados dimensionais!
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Vale sempre a pena lutar.
"Ele já tentara mil fórmulas diferentes em suas pesquisas de laboratório. E o resultado incansavelmente perseguido não aparecia. Seus amigos e familiares caçoavam:
- Desista, mestre. Você está enterrando ingenuamente o melhor de sua vida neste pantanal de experiências inúteis, que não levam a lugar nenhum. Além do risco de você ficar doido, de tanto pesquisar no vazio...
Com o cândido sorriso da esperança brilhando nos olhos, o cientista concluía, invariavelmente:
- Devo estar próximo da solução final, porque já queimei mil caminhos que não me levaram ao resultado que procuro, mais um pouco e chego lá, pelo método da exclusão."
Reflexão: No ventre da esperança, as vitórias nascem, os grandes e pequenos triunfos são gerados. Viver é lutar, persistir.
sábado, 20 de outubro de 2007
Olhando em redor...
Os nossos olhos
São janelas para o mundo ,
A ponte que atravessa
A escuridão e a luz ,
A pedra que nos arremessa
Para diante e nos conduz ...
Máquina fotográfica
A preto e branco ;
A cor é um encanto ,
A imagem policromática
Duma vivacidade intensa ,
Pura e imensa ,
A que fielmente assistimos ...
Sumimo-nos no espaço
Maravilhoso e acolhedor ,
Com um só passo
De Gigante Adamastor !
Olho em riste ...
Veja-mos de que cor se pinta ,
Quando está triste
A tinta fica borratada
Mas logo é retocada ...
Que não se sinta
Como modificada ,
Pois que veja uma tinta
Bem graduada ,
Bem pincelada
E bem empenhada ,
Sob um olhar
Que nos leva a viajar ...
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Fim de tarde junto ao mar!
Embebido pelas ondas do mar
Se prepara para dormir ,
Honrado por do sol ,
Que tanta gente leva a sorrir .
Entre a água salgada
Se deixa esconder devagar
E quando ela está gelada ,
Foge perplexo , pois se pode afogar .
De vermelho alaranjado
Se veste solenemente
E qualquer casal apaixonado
Se deita ali prostrado ,
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Um grande passo...
"Só existe dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver."
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
A minha viagem...
Além mar ...
Mora aquela sereia
Que irei visitar .
Além mar ...
O reboliço na areia
Não me deixa enxergar !
Além mar ...
A vontade de ir ,
A vontade de ficar ...
Além mar ...
Levei-me a seduzir
Num salgado olhar !
Além mar ...
Perco-me na corrente forte
Com o teu salpicar !
Além mar ...
Encontro-te , finalmente ,
Numa noite de luar !
Além mar ...
Beijei teus lábios
Quase sem poder respirar ...
Além mar ...
Percorri teu corpo ,
O coração a palpitar ...
Além mar ...
Adormeci com o amor
E não me deixei acordar !
sábado, 13 de outubro de 2007
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Prémio Nobel da Literatura 2007
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Acreditar é poder!
No intrínseco de cada um de nós reside a capacidade de acreditar e, é essa força que jorra como água límpida do nosso interior, que nos alimenta e dá alento em todos os momentos.
Acreditar é sonhar,
Voar além do infinito...
Acreditar é poder;
Querer e conseguir!
O milagre acontece
Quando acreditamos e lutamos.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Sátira
Com o tempo que aí vem
E a tempestade que se avizinha ,
O barco irá naufragar ;
Mesmo sabendo remar .
Anuncio o naufrágio
Da política , obviamente ;
Dos que governam
Dando uma imagem
Que ao reflectir-se
Se mostra bem diferente !
Fatinho e gravata ,
Assim trajam
Em qualquer ocasião .
Numa entrevista na rádio ,
Ou até mesmo na televisão ,
Lá tentam dar a sua graça
Mostrando que lutam pela nação .
O povo paga os impostos
Tendo ou não dinheiro ,
E os políticos , bem dispostos ,
Aproveitam para conhecer
O mundo inteiro .
Será que conseguem perceber
Onde pretendo chegar ?
Custa-me ver o pobre empobrecer
E o rico enriquecer ...
É isso a que chamam governar ?
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Palavras com sabedoria:
domingo, 7 de outubro de 2007
Voando alto...
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
A Implantação da República
Heróis do mar, nobre Povo,
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Um sexto sentido apurado?!
Obra de João Nacarato
Melodia que soa ao meu ouvido
Sussurrando a paz interior
Outrora inexistente e incansável;
Rejúbilo, pois não mais duvido
Que em ti, encontro o amor
Num conceito inimaginável!
São dedos com suavidade
Percorrendo teclas contrastantes...
Dos seis sentidos, a vitalidade
De uma energia e de um viajar contagiantes!
Teclas são como degraus
Que percorremos passo a passo
A um ritmo de timbrado compasso.
Flutuo neste patamar;
Sucumbo a uma súbita ascensão;
Sonho neste espaço a dormitar;
Conto as estrelas de uma constelação...
Estado de espírito indescritível
Aos olhares dos que lhe são indiferentes.
Mas, encontro nos meus olhos diferentes,
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
O cinzento de um dia!
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Recomendado pela
"Amor no Feminino" - Nesta sua inclusão de estreia pelas terras mágicas da poesia, Lúcia Valente brinda-nos com um "diário" de poemas intensos e apelativos, povoados de imagens e de sensualidade, que nos remetem para o mundo encantado dos sentimentos - saudade, amor, paixão, partilha, busca e perda. "Amor no Feminino" além de envolvente é imperdível!
E, os leitores da Bastidores podem contactar a sua autora através do e-mail: luciavalente@netcabo.pt
Deixe-se seduzir...!
Paula Martin
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Na penumbra...
Fada madrinha minha
Diz-me por onde andas!
Sou o Ser que até a ti caminha,
A guerreira de um corpo que comandas.
Na sombra da luta
Que travo interiormente,
Procuro a certeza absoluta
De que o amor é de um fluir emergente.
Certeza, apenas possuo uma:
A de estar viva neste instante;
Esta e mais nenhuma!
Buscando certezas reveladoras,
Encontro incertezas avassaladoras...
Invoquei-te, minha fada
Resplandecente e bela,
Pois carecia de uma almofada
De algodão doce,
Para ao sabor das nuvens
Me embalar suavemente.
Presenteaste-me com ela!
Olhei-me ao espelho brilhante,
E lá no céu, num cantinho eu vi,
Uma estrela cadente e cintilante...
Momento feliz! Simplesmente, sorri.
A minha imaginação
Desenhou essa imagem
Que transportou para o meu horizonte.
Durante essa longa passagem,
Que o tempo e o coração
Tentaram eternizar,
Eu fui o real; tu o irreal!
Foste o fruto, produto de uma miragem!
O senhor das horas é o único
Capaz de te modificar.
A crença é alimentada
Por actos consumados com fé,
Por isso a minha, chora abandonada,
Na beira de uma alta maré.
Espreita atrás de um rochedo
O deus do amor;
Ali, naquele canto,
Onde para mim nasce o medo
Ao identificar o seu autor!
Escondida nesse canto
Na esperança de me reencontrar,
Estavas tu!
Mas a fada madrinha,
Com a sua varinha
Quebrou o encanto,
E eu, no meio da praia isolada,
Conheci do amor o desencanto...
Horas em que choro calada!?
domingo, 30 de setembro de 2007
Um poeta...
E diz assim: "É preciso saber olhar..."
E pode ser, em qualquer idade, ingénuo como as crianças, entusiasta como os adolescentes e profundo como os homens feitos...
E levanta uma pedra escura e áspera para mostrar uma flor que está por detrás...
E perde tempo (ganha tempo...) a namorar uma ovelha...
E comove-se com coisas de nada: um pássaro que canta, uma mulher bonita que passou, uma menina que lhe sorriu, um pai que olhou desvanecido para o filho pequenino, um bocadinho de sol depois de um dia chuvoso...
E acha que tudo é importante...
E pega no braço dos homens que estavam tristes e vai passear com eles para o jardim...
E reparou que os homens estavam tristes...
E escreveu uns versos que começam desta maneira: "O segredo é amar..."
Sebastião da Gama
sábado, 29 de setembro de 2007
A magia da expressão é real.
Um emissor, uma mensagem e um receptor
De forma a alicerçar
Uma ideia com valor.
Comunicar é o acto
De falar, de gesticular...
Comunicar é de facto,
O ler e o escrever sem parar!
Através dela
Nos conseguimos exprimir,
Tal e qual uma caravela
Com um rumo a seguir!
A comunicação
Pode ter um carácter
Informativo; gestual;
Emotivo ou sentimental.
Para saber comunicar
É necessário apurar
Também a audição,
Mas nem sempre
É preciso ouvir,
Pois temos na mão
A possibilidade de construir
Um gesto com expressão!
Comunicar é assim
Um labirinto linguístico;
Um Universo que nunca terá fim...
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
A vida, tal como ela é:
Muitas vezes, surgem dúvidas pertinentes e persistentes num mar de pensamentos no qual mergulhamos de cabeça, sem sequer ter a oportunidade de escolher a posição e a localização do nosso mergulho... Quando assim é, resta-nos remar contra a maré e, por muito intensa que esta seja, vir à superfície respirar fragmentos de um ar puro envolto por dádivas da Natureza!
A nossa capacidade de absorção limita ou expande o nosso Ser e a nossa percepção da vida... ciclo completo ou incompleto, conforme o queiramos ou não gerir!
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Fiel ou infiel?!
Não sei quem sou ;
Qual a personagem que visto ...
Nem mesmo quem a desenhou ,
Por onde começou ,
Terá sido por um rabisco ?
Hum ... traço bem delineado
Aqui e acolá apagado ,
Porque nem num só Ser
Reside a perfeição .
Rosto assim retratado
Pelo artista empenhado
De lápis e borracha na mão .
Sob o suporte eleito
Deixa escorrer um barril de emoção ,
Compenetrado de ideias mil ,
De uma euforia juvenil
Que qualifica de perfeito ,
O “objecto” da sua criação !
Prepare-se o sombreado
Que acresce sensibilidade
E melhor define a expressão !
Desça-se ao pormenor
Para que o senhor
Que ali pousa admirado ,
Perceba a intenção
Do seu observador !
Olho atento
Sem pestanejar ,
Quer-se um retrato fiel !
Mas , que talento
É capaz de retratar
Os defeitos e virtudes do sujeito
Sobre um simples papel ?!
Chamar-lhe-ia retrato sim , mas infiel !
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Uma verdadeira e sentida...
Uma onda que enrola
Para dentro e para fora ;
Água que rebola ,
Que corre com a areia
E ao seu retiro , a devora
Como um monstro
A uma bela sereia !
Na espuma branca
Do rebuliço ,
Apenas resta
O aroma que encanta ...
Vestígios de uma festa
Com poupa e circunstância .
À distância
A areia molhada ,
Sinal claro
De que a maré alta
Por ali passou ,
E agora , a água salgada
Recolheu-se e espera agitada ,
A hora que dita
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Ritmo e alegria em... sintonia! BOM FIM DE SEMANA
"A coisa está feia não dá para brincar" (eu sei), mas eu quero FICAR por o BICHO VAI PEGAR! ;-)
Simbora! É pr'a dançar galera!!!
PSIU... E VOCÊ? SIM, VOCÊ AÍ, VAI SE DEIXAR PEGAR? HUM...
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Porque a verdadeira perfeição não existe!
Fruto de uma oração
Feita pelo Deus do Tempo
Deu-se a reprodução ,
Tal como era seu intento .
Seu desejo era o nascimento
De um filho seu ,
Ansioso , esperou o acontecimento
Que muito o surpreendeu .
Deu à luz dois bebés
Gémeos , à primeira vista
Mas tinham diferentes os pés ,
Cada qual pisando uma conquista .
O nome que lhes foi atribuído
Foi Bem e Mal ;
O primeiro parecia mais instruído ,
Mas o segundo tinha uma força brutal !
O Deus do Tempo
Tentou reter no seu ventre
O seu filho Mal ,
Para que o Bem fosse o primeiro
Dotado de um sentimento
Que baptiza-se a humanidade por igual ,
Mas o Mal
Empurrou o irmão
Com uma força tal ,
Que o magoou no coração
E desde então
Nada foi igual ...
O seu destino parece ter sido traçado
Nesse tempo de que não há memória :
Um deles terá que ser derrubado
E só um erguerá a taça da vitória !
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Estado de Espírito?!
Vivo a perseverança
Com uma gentil solicitude
Cuja gentileza é limitada,
Dando espaço livre à inquietude.
Tropeço na distância
Entre as cercanias e o cume
Deste meu crescente queixume!
Árvore sacudindo-se, agitada,
Em época de Outono inicial...
Rebentos de juventude
Assim assimilada,
Serão os filhos deste vendaval?
domingo, 16 de setembro de 2007
Querido diário:
De imediato, olhei pela janela e vi uma Natureza num estado semelhante! Fixei o meu olhar um pouco ausente e, de súbito, o céu presenteia-me com uma chuva oblíqua; límpida; transparente; fresca... neste momento, senti que me banhava debaixo destas águas em estado puro, purificava-me e elevava-me na capacidade de me tornar mais optimista.
Sou um Ser Humano e como tal, vivo em constante mutação...
Quero agarrar a vida com um olhar de guerreira
Capaz de derrubar, se preciso for,
Um impiedoso batalhão!
sábado, 15 de setembro de 2007
Pergunte-lhe!
Não perco tempo
Com o tempo ,
Porque o tempo
É um foragido ;
Outrora , morava no esquecimento ,
Agora , já está esquecido !
O tempo foge
Por entre os dedos
Numa fracção de segundo ,
Consigo , leva todos os medos
De um pobre moribundo .
Que tenha paciência
Esse mísero sonhador ,
Ao contar as vezes
Em que o tempo consegue passar
Sem deixar cair ,
Uma só peça das que veio carregar .
Quanto tempo tem o tempo ?
- pergunto ao tempo ,
sem obter resposta .
Ganha-se tempo ,
Perde-se tempo ,
Como se ganha ou perde
Uma aposta ...
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Em jeito de personificação,
Como explicar o AMOR
Autor: desconhecido
"Contam que, uma vez, se reuniram os sentimentos e qualidades dos homens em um lugar da terra.
Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou: Esconde-esconde? Como é isso?
- É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo. O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.
A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou convencendo a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada.
Mas nem todos quiseram participar.
A VERDADE preferiu não esconder-se, para quê? Se no final todos a encontravam?
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a ideia não tivesse sido dela) e a COVARDIA preferiu não arriscar-se.
- Um, dois, três, quatro... - começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho.
A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço, tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.
A GENEROSIDADE quase não consegue esconder-se, pois cada local que encontrava lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos - se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA; se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ; se era o voo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA; se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou escondendo-se em um raio de sol.
O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cómodo, mas apenas para ele.
A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris), e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões.
O ESQUECIMENTO, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante.
Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.
- Um milhão - contou a LOUCURA, e começou a busca.
A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ discutindo com Deus no céu sobre zoologia.
Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões.
Em um descuido encontrou a INVEJA, e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO.
O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, a LOUCURA sentiu sede, e ao aproximar-se de um lago descobriu a BELEZA.
A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se.
E assim foi encontrando a todos.
O TALENTO entre a erva fresca; a ANGÚSTIA em uma cova escura;
a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano);
e até o ESQUECIMENTO, a quem já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde.
Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local.
A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta, e em cima das montanhas.
Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral.
Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito.
Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos.
A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia.
Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra: O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha."